domingo, 22 de abril de 2012

«A minha intimidade com Fradique Mendes começara em 1880, em Paris, pela Páscoa [...].»


Em A Correspondência de Fradique Mendes, Eça de Queirós cria uma das suas personagens mais cosmopolitas, que exprime as ideias e também as ilusões da vanguarda cultural portuguesa da época.

Como escreveu M. Jong num breve ensaio sobre Carlos Fradique Mendes: «No século XIX era sob a forma de gentleman que a literatura europeia exprimia muitas vezes o ideal social contemporâneo. Historicamente, esse gentleman é o sucessor do chevalier da Idade Média, do cortesão da Renascença, do l’honnête homme do século de Luís XIV e do homem sensível da época de Rousseau. Não surpreende pois que em Portugal, um Carlos Fradique Mendes tenha surgido por uma espécie de geração espontânea das reflexões e aspirações de um grupo de jovens superiormente dotados e amplamente abertos às correntes das ideias europeias.»

Eça de Queirós
FRADIQUE MENDES 
(Memórias e Notas)

Colecção BI 065 | PVP: 5 euros

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