quarta-feira, 28 de março de 2012

«A vida passa e em passar consiste»

978-972-37-1598-9

«Será que, ao intitular uma antologia da obra poética de um poeta, não corremos […] esse risco, o da sobre-interpretação, ou um outro semelhante? Esse risco não está já presente na simples escolha que se fez para  constituir a antologia? É evidente que sim. No que à escolha diz respeito procurámos evitá-lo, guiando-nos pelo nosso gosto pessoal, mas tendo também em conta momentos (poemas) que a tradição crítica tem privilegiado na leitura de Ruy Belo. Quanto ao título, procurámos encostá-lo a outros usados pelo poeta.»


Manuel Gusmão

978-972-37-1613-9

«[…] O que procuro evitar a todo o custo é repetir um livro, se possível um simples poema ou processos por mim já levados porventura até à exaustão. Cada livro meu, quer-me a mim parecer, é um livro diferente do anterior. Em
Homem de Palavra[s], parece-me ter escrito poemas, introduzido processos, buscado formas que nunca escrevera, introduzira ou buscara até então. […]»

«[…] A influência do cinema é notória neste livro, mais que em qualquer outro meu. […]»

Ruy Belo

978-972-37-1557-6

«Este não é um trabalho exaustivo sobre Ruy Belo, sobre a sua memória ou sobre o seu espólio literário. Tão-pouco é uma fotobiografia, embora se reúnam aqui algumas das fotografias mais significativas que se conhecem dele. É uma aproximação, com carácter fragmentário, para mim possível, a meu pai. Este é um livro sobre a vida e sobre o que permanece após a construção de um desígnio; um percurso sem um destino aparente, a vaga viagem da procura de um território nosso, unicamente humano.»

Duarte Belo

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