Lançamento de Primeiras Vontades, Chiado, 7 de Outubro de 2012. |
«Porque a primeira condição para não nos condenarmos é não nos condenarmos à sobrevivência, há que reencontrar os caminhos de uma vida que nos projecte fins a perseguir, há que reencontrar o sentido moderno de uma autonomia do humano, que para si mesmo escolhe uma lei, um destino, um sentido, e não se submete à heteronomia da subtracção da existência, dada, como ídolo da precariedade, ao consumo de um capitalismo canibal. Escolher é hoje escolher não sermos sobreviventes e resgatar o direito a uma História humana. Em tempos em que abundam as declarações de últimas vontades, nestes tempos árduos que vivemos, há que escolher como se os tempos fossem imaginativos e nos movessem vontades de outros tempos. Estas são as primeiras vontades para uma vida humana digna.»
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