quarta-feira, 26 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Novidades Sistema Solar
As próximas novidades Sistema Solar chegam na última semana de Setembro.
Mais informação sobre a Sistema Solar.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
«Da terra e dos livros»
Manuel Hermínio Monteiro nasceu em Parada do Pinhão, Sabrosa - Vila Real, no dia 10 de Setembro de 1952, faz hoje sessenta anos.
Veio dos fundos da terra, mas era um homem urbano. Conversava com os amigos à volta de uma bica na esplanada do café em frente da livraria. Dava-lhes tempo e atenção. Pôs muita poesia a falar, e inventou uma Phala para se falar dela. De toda. A dos versos e as outras, da prosa, das imagens, dos sabores e dos cheiros. Todos o conheciam como editor, mas ele era mais do que isso: tinha intuição e dedo de vedor. Editor, diz o Torrinha, significa originalmente aquele que produz, o que causa, autor e fundador. Tudo isso ele foi. Mas foi também alguém que descobriu e inventou. Descobriu muitos autores e soube encontrar as pessoas certas para, em sintonia com ele, fazerem livros de marca inconfundível, de primeiríssima água. Inventou mil e uma maneiras de dar vida à poesia: nos livros, nas revistas, de viva voz, em sacos de pão e autocarros. E semeou, semeou muito: afectos, ideias, bom gosto, sensibilidade. Fez da amizade um culto, do trabalho uma festa, das causas dos outros uma causa sua.
Por fim, fez nascer uma flor, grande e leve como uma gardénia em página de Proust ou no jardim de uma aldeia da Boémia, e deu-lhe por casa o mundo inteiro e todo o tempo da memória do poema. Chamou-lhe Rosa do Mundo, deixou-nos alimento para dois mil e um dias, e retirou-se. Quando escreveu, sobre uma das primeiras pétalas dessa Rosa, que "poesia e homem criaram uma cúmplice e indissociável relação", era de si que falava. Chama-se Manuel Hermínio Monteiro, e vem ter comigo todas as noites, de cada vez que mudo a fita de marcação do Livro e a deixo ficar na página seguinte, à espera de mais um poema e de mais um encontro.
João Barrento [2001]
A Escala do Meu Mundo, Assírio & Alvim, 2006.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
«Contos de São Petersburgo», de Nikolai Gógol
já disponível em nova edição
CONTOS DE SÃO PETERSBURGO
Nikolai Gógol
Tradução do Russo
Nina Guerra e Filipe Guerra
Colecção: O Imaginário 95 / Tema, classificação: Ficção
Formato e acabamento: 14 x 21 cm, edição brochada com badanas / 248 páginas
Nikolai Gógol
Tradução do Russo
Nina Guerra e Filipe Guerra
Colecção: O Imaginário 95 / Tema, classificação: Ficção
Formato e acabamento: 14 x 21 cm, edição brochada com badanas / 248 páginas
ISBN: 978-972-0-79313-3 / Preço: 15,00 euros
Estão aqui reunidas as cinco «Histórias de Petersburgo» - Avenida Névski (1834), Diário de um Louco (1834), O Nariz (1836), O Retrato (1841) e O Capote (1841). Acrescentou-se A Caleche (1836), pequeno conto que alguns autores integram neste ciclo. Trata-se do chamado «segundo período» da obra do autor, que se seguiu ao período das histórias ucranianas - Noites na Granja ao pé de Dikanka e Mírgorod.
Estes contos do fantástico-real (ou real-fantástico), integrando o humor e a sátira inconfundíveis de Gógol, tiveram grande influência no ulterior desenvolvimento da prosa literária russa e, também, no de todas as literaturas ocidentais. A modernidade das propostas de Gógol continua mais viva do que nunca nestas histórias em que a personagem principal é a cidade de Petersburgo: mesquinha, sufocante, ridícula, irrisória e ilusória.
«O que é um facto é que o comprido e sensível nariz de Gógol descobriu novos odores na literatura (que conduziam a um novo frisson). Como diz o provérbio russo "o homem que tem o nariz mais comprido vê mais longe"; e Gogol via com as narinas. O órgão que nas suas obras juvenis era apenas um acessório carnavalesco encontrado nessa loja de adereços baratos chamada "folclore", revelou-se, no auge do seu génio, o seu mais importante aliado.»
Vladimir Nabokov
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
«Os Contos» (2º Volume), de Franz Kafka
já disponível
OS CONTOS
2.º Volume (contos não publicados em vida do autor)
Franz Kafka
Tradução do Alemão
Álvaro Gonçalves, José Maria Vieira Mendes, Teresa Seruya e Manuel Resende
Colecção: O Imaginário 94 / Tema, classificação: Ficção
Formato e acabamento: 14 x 21 cm, edição brochada com badanas / 272 páginas
ISBN: 978-972-0-79315-7 / Preço: 16,00 euros
OS CONTOS
2.º Volume (contos não publicados em vida do autor)
Franz Kafka
Tradução do Alemão
Álvaro Gonçalves, José Maria Vieira Mendes, Teresa Seruya e Manuel Resende
Colecção: O Imaginário 94 / Tema, classificação: Ficção
Formato e acabamento: 14 x 21 cm, edição brochada com badanas / 272 páginas
ISBN: 978-972-0-79315-7 / Preço: 16,00 euros
«Toda a arte de Kafka está em obrigar o leitor a reler.»
Albert Camus
«Quanto à presente versão portuguesa, esta procura ser o mais fiel possível ao texto original, traduzindo com rigor e mantendo, sempre que a legibilidade em português o permita, toda a especificidade da escrita kafkiana.»
Álvaro Gonçalves
Kafka publicou apenas sete pequenos livros, todos incluídos n’Os Contos – 1.º volume – textos publicados em vida do autor. Paralelamente escreveu dezenas de contos, uns, mais ou menos «completos», outros, fragmentários, outros ainda em versão de esboço. As obras não publicadas em vida do autor perfazem dois volumes da edição crítica alemã da S. Fischer Verlag. O volume que aqui se apresenta corresponde ao 1.º volume da edição original de Escritos e Fragmentos Póstumos: traça um limite na selecção de textos que recai no ano de ruptura de 1917, marcado pelo diagnóstico da doença pulmonar de Kafka, que o obriga a uma longa estada no campo (do Outono de 1917 até à Primavera de 1918), na localidade histórica de Zürau, numa quinta de sua irmã Ottla, e que representa uma viragem na sua produção literária.
Franz Kafka nasceu em 1883 em Praga, de uma família pertencente à pequena burguesia judia de expressão alemã. Frequentou o liceu alemão e posteriormente a Universidade Alemã de Praga, onde terminou os estudos jurídicos, obtendo o título de Doutor em Direito, em 1906. Começou a escrever os primeiros textos em 1907, enquanto trabalhava como assessor jurídico em companhias de seguros, onde fica até à sua aposentação por motivos de doença. Em 1917 sofre os primeiros sintomas de uma tuberculose de que viria a falecer a 3 de Junho de 1924.
sábado, 1 de setembro de 2012
Livros no Chiado
Rua Garrett, 10 - Lisboa [Pátio Siza, ao fundo à direita]
{segunda a sábado: 12h-19h; domingo: 14h-19h}
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