quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

«A Paixão», de Almeida Faria


A PAIXÃO
Almeida Faria


Colecção: A Phala / Tema, classificação: Romance
Data de Edição: janeiro de 2013
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada com badanas / 224 páginas

ISBN: 978-972-37-1665-8
Preço: 13,90 €

«Almeida Faria escreveu um poema épico, deveras, porque
todas as suas descrições, todas as suas enumerações, todas as suas variações imaginárias e baseadas na hipótese da situação e subjetividade humana […] tecem um diálogo entre os objetos como objetos e os objetos como sinais; porque o cruzamento entre as diversas vivências cíclicas do tempo concreto, ou vivido, reacorda no leitor a ânsia interrogativa sobre o de agora e o de sempre sobre o que se repete e o que é realmente novo […].» ÓSCAR LOPES


«A Paixão será porventura a mais espessa cortina de linguagem que a literatura portuguesa terá produzido na segunda metade do século XX. Podemos dizer, quase nostalgicamente, que já foi grande a escrita em português.» LUÍS QUINTAIS

«Um livro de pura genialidade da juventude.» EDUARDO LOURENÇO

«Ao ler A Paixão de Almeida Faria no início dos anos 70, entrei em imediata comunhão com essa obra-prima, ao ponto de colar ao Lavoura Arcaica, sem qualquer pudor, certas imagens e metáforas daquele poema em prosa.» RADUAN NASSAR 

«Todo o génio de Almeida Faria está na expressão rigorosa da fértil união entre o sagrado e o profano.» La Quinzaine Littéraire, FRANÇA  

«o seu segundo romance, A Paixão, possui as mesmas qualidades literalmente espantosas de Rumor Branco, sendo ao mesmo tempo mais despojado e mais apaixonado; desta vez a severidade é implacável, e a composição aposta numa disciplina exemplar.» Books Abroad, EUA

«Na minha geração, lembro-me de sair A Paixão de Almeida Faria e eu com 19 anos a pensar: nunca chegarei aos calcanhares deste homem.» ANTÓNIO LOBO ANTUNES

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

«O Estado do Bosque», de José Tolentino Mendonça


O ESTADO DO BOSQUE

José Tolentino Mendonça


Colecção: A Phala / Tema, classificação: Teatro
Data de Edição: Janeiro 2013
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 72 páginas

ISBN: 978-972-37-1663-4
Preço: 10 €


Um dia os homens deixarão os aviões, os transatlânticos,
os comboios de alta velocidade, os automóveis para
regressar aos caminhos do bosque.

[excerto do livro]

Após Perdoar Helena José Tolentino Mendonça regressa ao teatro com uma nova peça onde interagem cinco personagens: 3 homens e 2 mulheres. John Wolf, o guia da floresta; 2 caminhantes: Peter Weil (meia idade) e Jacob (mais novo). E duas mulheres: a jovem Viviane Mars e o Destino. Esta peça estará em cena, de 7 a 24 de fevereiro de 2013, no Teatro do Bairro Alto, com encenação de Luís Miguel Cintra.

Peter: Qual é o sentido do trilho?
John Wolf: Não sei. Cada trilho conduz a mais do que um sentido.

Poeta, sacerdote e professor, José Tolentino Mendonça nasceu em 1965, na ilha da Madeira. Doutorou-se em Teologia Bíblica, em Roma, e vive atualmente em Lisboa. Entre outras responsabilidades é Vice-Reitor da Universidade Católica Portuguesa, dirige o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura e a revista Didaskalia. Tem publicado diversos livros de poesia, ensaio e teatro na Assírio & Alvim, e colaborado em muitos outros como tradutor e/ou organizador.
Para José Tolentino Mendonça, «A poesia é a arte de resistir ao seu tempo». A sua obra tem sido traduzida no estrangeiro e galardoada com diversos prémios, entre eles o Prémio Cidade de Lisboa de Poesia e o Prémio Pen Clube de Ensaio.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

«Saudades do Zeca», por Viriato Teles

                                                                                                 Zeca e Viriato, 1980

A minha memória mais antiga de Zeca Afonso vem do início dos anos 60 do século passado quando, ainda miúdo, ouvia na rádio o «Menino d’Oiro». A televisão era um luxo a que as gentes da classe média desse tempo não podiam dar-se – e, fosse como fosse, ele não frequentava os saraus de variedades que o electrodoméstico transmitia por esses tempos. 


Foi, pois, pela rádio que tive o meu primeiro contacto com esta música, a sua música. Baladas ao jeito de Coimbra, ainda, embora já afastadas do tradicionalismo puro e duro que ainda ditava as regras entre a estudantada. Mas isso, claro, eram coisas que, nessa altura, eu desconhecia porque não passava duma criança a quem a minha mãe trauteava os versos ouvidos nas ondas hertezianas: «O meu menino é d’oiro / é d’oiro fino / não façam caso que é pequenino…» 


Pelos meus pais vim a saber mais tarde que o intérprete dessa melodia suave que embalava tantos dos meus sonos se chamava José Afonso. Melhor: Dr. José Afonso, por força da estratégia comercial da editora. O título académico marcava a origem coimbrã do cantor e distinguia-o dos cançonetistas vulgares. A verdade é que, aos olhos do povo, o dê-érre marcava a diferença, muito embora o próprio não apreciasse tais reverências. E também não foi por isso que ele passou a ser mais ouvido lá em casa. Foi mesmo pela música e pelo empenhamento político, duas coisas a que a tribo familiar atribuía grande importância. 


Nessa altura também ainda não sabia que eu e o Zeca tínhamos várias outras coisas em comum, a começar pela proximidade geográfica: ele nasceu em Aveiro, a escassos cinco quilómetros da terra onde vim ao mundo. E foi na cidade da ria que nos cruzámos fisicamente pela primeira vez, num encontro quase sem história (e, para ele, decerto sem memória), pouco tempo passado sobre o 25 de Abril de 74, numa altura em que Zeca ali foi para um dos muitos milhares de convívios cantigueiros desse tempo em que tudo nos parecia possível. 


Antes disso, porém, registo um pequeníssimo episódio que – fosse eu dado a essas crenças – quase poderia ser visto como um sinal premonitório dos encontros futuros. As minhas primeiras veleidades jornalísticas, chamemos-lhe assim, aconteceram com umas prosas ingénuas que vieram a lume nas páginas do suplemento juvenil do República, corria então o ano de 1973. Ora acontece que um desses textos – não sei já se o primeiro de todos, mas pelo menos o mais antigo de que guardo registo – surgiu publicado, para orgulho meu e dos que me estavam próximos, lado a lado com uma foto de Zeca Afonso. Por nenhuma razão especial, apenas porque calhou ou porque o paginador quis que assim fosse. 


Imagina-se, portanto, o meu orgulho desses dias: não apenas tinha uma prosa publicada em letra de forma, como ainda por cima vinha lado a lado com o retrato de tão ilustre cidadão. Convém esclarecer, para quem não saiba ou já não se lembre, que nesse tempo o acesso aos jornais era, malgré tout, bastante mais difícil do que nos dias de hoje, quanto mais não fosse porque havia uma instituição chamada Censura, que se mostrava particularmente atenta às fogosidades juvenis. Mas isso são outras histórias. 


Voltando ao Zeca: continuei a seguir-lhe o rasto e quis o destino que nos reencontrássemos, agora de modo mais consistente, um par de anos depois desse primeiro encontro fortuito em Aveiro, algumas centenas de quilómetros mais a sul. Eu dava os primeiros passos no jornalismo profissional e mantinha uma colaboração regular com uma revistinha que fez história a partir do Porto – o Mundo da Canção, ou MC, para os mais íntimos [1] – e coube-me a agradibilíssima tarefa de o entrevistar. 


Lembro-me bem da minha chegada a Azeitão, num sábado de manhã, e da forma como o Zeca me recebeu: de pijama e com a barba por fazer, naquele seu jeito tão sem-cerimónia que chegava a ser desconcertante. Lembro-me de como ele procurava esquivar-se a falar de música porque havia outras coisas sobre as quais lhe dava muito mais gozo discorrer: as conversas na serra da Arrábida com o Ti Zé Pastor, a gente simples do país real no meio de quem se sentia sempre em casa, o Zé da Merda «que alugava bolas à malta» no Campo de Santa Clara, a vida vivida com intensidade e paixão. Lembro-me, também, do grande sentido de humor, uma das suas características mais vincadas e que ele nunca abandonou – nem mesmo quando a doença começou a (do)minar o seu dia-a-dia. 


Recordo, por exemplo, a maneira como sorria matreiramente ao lembrar aventuras juvenis coimbrãs e o surripianço de livros, em que foi iniciado por um grande mestre dessa arte marginal, o também poeta, e amigo comum, Luís Pignatelli: «Tinha a mania de ir à biblioteca dos padres, onde, além de castiçais e relicários, havia livros.» 


Esta e outras histórias ficaram registadas nessa primeira entrevista, de que saiu também uma foto (de Fernando Negreira) que viria a ser utilizada mais tarde no disco «Fados de Coimbra e Outras Canções», o último gravado para a editora de Arnaldo Trindade: o Zeca de capote alentejano ao ombro e saco de viagem na mão, a caminho da camioneta que havia de levá-lo a Lisboa, de onde partiria até às Caldas da Rainha para uma das suas famosas sessões termais que frequentava para tentar amenizar a sinusite e a hipocondria. 


Depois disso (e «isso» foram dois ou três fins-de-semana de vai-vem entre Lisboa e Azeitão, tempo necessário para que eu considerasse a entrevista como pronta a sair) passámos a encontrar-nos com mais regularidade, quase sempre sem marcação nem «agenda» prévia, ao sabor dos acasos e das lutas. Tive, entretanto, o ensejo de o entrevistar mais uma série de vezes, para o Se7e e para O Jornal. De um par dessas «conversas profissionais» nasceu a primeira versão destas Voltas de um Andarilho, publicada pela primeira vez em 1983.


De todos os momentos e todas as histórias que partilhámos, há obviamente alguns mais inesquecíveis do que outros. Como por exemplo o dia em que fui com o Fernando Assis Pacheco visitá-lo a Azeitão, em vésperas do concerto do Coliseu, e quase nos perdemos no meio de um nevoeiro sebastianico. Ou a tarde em que me telefonou, irado, porque a campanha do candidato presidencial Mário Soares, em pleno confronto de segunda volta com Freitas do Amaral, se tinha apoderado do seu «Natal dos Simples» sem dizer água-vai. Ou o modo como ficou sensibilizado quando lhe contei do cançonetista famoso que me tinha procurado para dizer que era «um filho-da-puta igual aos outros», mas que sabia da doença do Zeca e estava disponível para contribuir mensalmente com uma prestação pecuniária regular e até nem se importaria de ajudar a organizar um espectáculo de solidariedade, mas que não queria nenhuma publicidade em volta desse assunto. 

De todas estas minhas memórias do Zeca se fez este livro. E, apesar de notoriamente curtas em comparação com as de muitos outros companheiros, sei que ainda fica muito por contar. Mas não posso, nem quero, deixar de recordar o quase desconhecido movimento em que nos envolvemos por ocasião do surto grevista polaco, em inícios dos anos 80, que foi o primeiro prenúncio do derrube do «socialismo real». Um episódio pouco importante e que na altura foi ignorado por quase toda a gente, mas que não deixa de ser motivo de orgulho para todos os envolvidos. 


Em plena «crise de Gdansk», com o sindicato Solidariedade de Lech Walesa a tornar-se o pólo de todas as atenções, houve em Portugal uma escassa meia centena de cidadãos lúcidos, de vários quadrantes políticos e sociais, para quem a razão não estava nem do lado dos apoiantes nem dos detractores da alegada «central sindical» polaca. O Zeca era um deles, e foi quem me desafiou para reunir (com o Fausto, o Carlos Loures, o Orlando Costa e mais uns quantos malandrins) em casa do Carlos Leça da Veiga para a elaboração de um documento a que chamámos «Que a lição da Polónia não seja em vão»[2]. No texto, de modo involuntariamente premonitório, alertávamos para as consequências de um movimento popular que a esquerda desse tempo teimava em menorizar e de que a Igreja Católica e toda a direita europeia não hesitavam em apoderar-se – com resultados que poderiam ser dramáticos, como alguns anos depois veio a verificar-se, ultrapassando aliás as nossas expectativas. 


O «comunicado» que então elaborámos, resultado de várias horas de discussão desinteressada, seria olimpicamente ignorado tanto pelos órgãos de comunicação dos vários quadrantes como pelas organizações políticas da época, incluindo aquelas onde pontificavam muitos dos nossos amigos. Nenhum nos disse, mas suponho que todos (ou quase) nos devem ter tomado por «um grupo de maluquinhos» armados em analistas de ocasião. Que eu saiba, o papelinho apenas foi divulgado nos espectáculos d’A Barraca, e a coisa não teve mais repercussões públicas. 


Meia dúzia de anos depois, a queda do Muro de Berlim e todo o estardalhaço que se seguiu deram-nos razão. Mas, nessa altura, já era tarde de mais. E o Zeca já não estava cá para ver…


Viriato Teles, As Voltas de Um Andarilho, Assírio & Alvim, 2009.

[1] MC – Mundo da Canção, revista fundada em 1969 por Avelino Tavares foi, sobretudo durante os últimos anos do fascismo, um baluarte da então chamada “nova música portuguesa”, chegando a ter, em 1973, uma edição integralmente apreendida pela Pide. Cessou a sua publicação em meados dos anos 80, mas continua a existir como agência de espectáculos e distribuidora de discos de músicas alternativas.

[2] Eram os seguintes os 50 subscritores do documento: Alberto Galvão Teles (médico e prof. universitário), Américo Carvalhinhos (médico), Ana Leça da Veiga (professora), António Leça (professor), António Duarte (jornalista), Augusta Clara de Matos (bióloga), Carlos Leça da Veiga (médico), Carlos Loures (escritor), Carlos Paulo (actor), Carlos Rebelo (comerciante), Carlos Serra e Moura (industrial), Clara Queirós (prof. universitária), Ermelinda Mendes (médica), Estela Monteiro (médica e prof. universitária), Ester Silva Mota (funcionária pública), Fausto Bordalo Dias (músico), Fernanda Fontinho (bancária), Filipe Rosas (médico), Germano do Carmo (médico), Helena Loures (emp. escritório), Irene Namorado (médica), Isabel Fernandes (func. pública), Jaime Camecelha (bancário), João Machado (sociólogo), João Manuel Jorge Loureiro (actor), João Maria (func. público), João Maria Pinto (actor), Jorge Alves (economista), Jorge Viotti de Carvalho (médico), José Afonso (músico), José Francisco Ribeiro (jornalista), José Wellington de Aragão (sociólogo), Lurdes Fialho (médica), Manuel Simões (prof. universitário), Manuela Lima (médica), Maria Alice Garcia (func. pública), Maria José P. Olímpio (professora), Maria Luísa Aragão (psicóloga), Maria do Rosário Amaral (médica), Mário Clemente (industrial), Miguel Neves de Almeida (actor), Orlando Costa (actor), Paulo Ferreira (actor), Paulo Pereira (estudante), Pedro Ramalhete (estudante), Rogério Camecelha (bancário), Rui de Oliveira (médico), Santos Manuel (actor), Teresa Salgueiro (empregada de seguros) e Viriato Teles (jornalista).

«O que é preciso é criar desassossego»

                                                           Foto de Joaquim Lobo (pormenor)

José Afonso (Aveiro, 2 de Agosto de 1929 - Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

«Oração mágica finlandesa para estancar o sangue das feridas»



Pára, sangue, de correr, 
de ressaltar aos borbotões,
de me inundar como torrente, 
de me brotar sobre o flanco.
Como contra uma parede,
imóvel como uma sebe,
lírio marinho direito
como espadana na espuma,
como pedra no talude
e o recife na corrente.
Sangue, sangue, se o desejo
te faz correr com tal força, 
circula dentro da carne,
abraça-te aos ossos vivos.
Belo, belo que é correr
na obscura pele compacta,
sussurrando nas artérias,
murmurando contra os ossos.
Pára, sangue, de correr
sobre a fria terra morta.
Não corras, leite, no chão,
sangue inocente no vale,
beleza humana entre a erva,
oiro de heróis na colina.
Desce fundo ao coração,
bate surdo nos pulmões,
desce, desce fundamente
aos órgãos vivos do corpo.
Não és rio que se escoe,
nem calmo lago parado,
nem fonte que brote assim,
nem barca velha com rombos.

O Bebedor Nocturno
[ Poemas mudados para português por Herberto Helder ]

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

«Trolhamento dos 33 Graus do Rito Escocês Antigo e Aceite», por Miguel Roza (prefácio e organização)


Trolhamento dos 33 Graus do Rito Escocês Antigo e Aceite

Prefácio e organização de Miguel Roza
| Tradução de João Paulo Rosa Dias

ISBN: 978-989-20-3444-71

Edição: SÃO ROZAS 

Preço: 18,87 euros | PVP: 20 euros

Formato: 14,5×20,5 cm (brochado, com sobrecapa) Número de páginas: 312

[clicar na imagem para ler algumas páginas]

MANUAL DA MAÇONARIA ESTUDADO E SUBLINHADO POR
FERNANDO PESSOA


Este livro é como que um manual didáctico especialmente dedicado ao estudo dos 33 graus do Rito Escocês Antigo e Aceite, embora, num 2.º e 3.º capítulo estejam descritos os 7 graus do Rito da Maçonaria Azul e os 13 graus do Rito Adoniramita. Foi editado em 1821 em língua francesa e foi lido e estudado por Fernando Pessoa, tendo diversas páginas sublinhadas, que foram fac-similadas na presente edição. É actualmente editado pela editora SÃO ROZAS, com a revisão e actualização simbólica maçónica feita pelo sobrinho do poeta, o escritor Miguel Roza (Sublime Príncipe do Real Segredo, 32.º do rito Escocês Antigo e Aceite) e traduzido para português por João Paulo Rosa Dias, sobrinho neto de Fernando Pessoa.
Além dos símbolos maçónicos, contidos numa gravura do livro original e mostrados na capa da presente edição, existem ainda, em capítulo único, os trajes descritos em figurinos a cores para os diversos graus.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pois é, vem aí a «Biografia do IÉ-IÉ»!


BREVEMENTE NA SUA LIVRARIA.


E aproveitamos para recordar que já está à venda nas livrarias a nova edição, revista e aumentada, de Beatles em Portugal, de Luís Pinheiro de Almeida e Teresa Lage.


Beatles em Portugal
Luís Pinheiro de Almeida

Teresa Lage

ISBN: 978-989-8618-25-2

Preço: 21,70 euros | PVP: 23 euros

Formato: 17×24 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 264 (com reproduções a preto e branco e a cores)



«Adoro Portugal. Já estive no sul, como a maior parte dos turistas, várias vezes. E gosto daquela zona um pouco antes da costa, um pouco para o interior quando tudo fica muito verde. Eu e a Linda passámos lá bons tempos. Costumávamos passear a pé, mais nas aldeias pequenas. Passei lá bons momentos, é um sítio muito simpático. Gosto das pessoas e é um pouco menos turístico do que Espanha. Em certos aspectos é mais simpático. Agora, os espanhóis vão ficar zangados comigo… Mas é um sítio óptimo. Lembro-me de viajar de carro, do sul para Lisboa e de sentir o cheiro dos eucaliptos, lindo! É um sítio óptimo!»
Paul McCartney

Os Beatles nunca tocaram em Portugal, seja por razões económicas, seja por razões políticas. O país, parco em recursos financeiros, vivia nos anos de 1960 em regime ditatorial, primeiro com Salazar e depois com Marcello Caetano. As energias do poder delapidavam-se no esforço da guerra colonial que manietava e amordaçava a juventude, impedindo-a do seu direito ao lazer e à indignação. Esta segunda edição de Os Beatles em Portugal é essencialmente um livro-documento, uma espécie de inventário que colige toda e qualquer ligação dos Beatles a Portugal. Inclui entrevistas concedidas aos autores e a outros jornalistas portugueses, comentários de quem teve a oportunidade de contactar pessoalmente com algum dos membros da banda, histórias pouco conhecidas, como o facto de «Yesterday», provavelmente a mais famosa canção dos Beatles, ter sido escrita nas margens do rio Mira, no Alentejo.
A cereja no topo do bolo é a verdadeira história de «Penina», canção composta em 1968 por Paul McCartney no Algarve, história que, sem precisão e rigor, é invariavelmente contada de forma errada nos livros estrangeiros, tomando-a como «verdade insofismável».
Em anexo publica-se, pela primeira vez, a discografia completa dos EPs e singles portugueses dos Beatles, com as respectivas capas, únicas no mundo, objecto de cobiça dos Estados Unidos ao Japão, da Suécia à Austrália.
Luís Pinheiro de Almeida



domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ana Cristina Ferrão


Hoje faz anos a Ana Cristina Ferrão, autora do livro Conta-me Histórias - Xutos e Pontapés
Parabéns!