terça-feira, 26 de março de 2013


«a acerba, funda língua portuguesa, / língua-mãe, puta de língua, que fazer dela? / escorchá-la viva, a cabra! [..]»

Herberto Helder, Ofício Cantante.

sábado, 16 de março de 2013

«Os Versos do Navegante», de Álvaro Mutis


OS VERSOS DO NAVEGANTE 
antologia poética
(edição bilingue)
Álvaro Mutis

Selecção e Prólogo: Lauren Mendinueta § Tradução: Nuno Júdice

Data de Edição: Março de 2013
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada com badanas/ 208 páginas
ISBN: 978-972-37-1678-8
Preço: 15 €

Álvaro Mutis (Bogotá, 1923) é o decano dos poetas colombianos vivos e um dos grandes nomes da poesia hispânica contemporânea. Os Versos do Navegante é a primeira antologia da sua obra poética editada em Portugal e reúne uma seleção de textos de todos os seus livros de poesia publicados até hoje. Angústia e fatalidade, mas também exuberância e fascínio, são as pedras fundacionais da sua insólita e vital literatura.

            © Daniel Mordzinski
Mutis é considerado o maior dos poetas colombianos vivos e um dos mais destacados da América Hispana. Nasceu em Bogotá, em 1923, e realizou os seus primeiros estudos em Bruxelas. De regresso à Colômbia viveu por temporadas numa herdade de café na região de Tolima. Segundo ele próprio afirma, toda a sua obra está destinada a celebrar e perpetuar esse território. Poesia exuberante, povoada de rios caudalosos e embravecidos, nela a linguagem flui misteriosa. A sua carreira literária começou em 1948 com a publicação em Bogotá de La balanza, seu primeiro livro de poemas, mas a edição desapareceu nas chamas dos incêndios do 9 de abril de 1948, data em que foi assassinado o candidato presidencial Jorge Eliezer Gaitán. Nunca participou na política e declara-se monárquico. A sua obra tem sido distinguida com diversos prémios e com as mais altas distinções, de que destacamos: Prémio Príncipe de Astúrias das Letras 1997, Prémio Reina Sofía de Poesia Iberoamericana 1997 e Prémio Cervantes 2001. É grande amigo de Gabriel García Márquez e o primeiro leitor dos seus rascunhos. Vive no México desde 1956.

sexta-feira, 15 de março de 2013

«Fogo», de Gastão Cruz


FOGO
Gastão Cruz


Colecção: Poesia Inédita Portuguesa / Tema, classificação: Poesia
Data de Edição: Março de 2013
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 64 páginas
ISBN: 978-972-37-1676-4
Preço: 10 €


Este é o mais recente livro de poesia de Gastão Cruz, nome incontornável da poesia portuguesa contemporânea, reconhecido pelos leitores e pela crítica, como o prova a sua recente nomeação como finalista do Prémio Portugal Telecom de Literatura 2012.



Gastão Cruz nasceu em 1941, na cidade de Faro, no Algarve, e licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Professor do ensino secundário, exerceu paralelamente, entre 1980 e 1986, a carreira de leitor de Português no King's College de Londres e dirigiu, durante muitos anos o grupo de teatro Teatro Hoje / Teatro da Graça, que ajudou a fundar.
Ainda muito jovem, com apenas 19 anos, Gastão Cruz, manifestando já um grande apego pelo texto poético, publica A Morte Percutiva, no histórico volume coletivo Poesia 61.
Nome central na poesia portuguesa contemporânea, publica assiduamente na Assírio & Alvim e a sua obra tem sido distinguida com inúmeros prémios, entre eles o Grande Prémio de Poesia da APE e o Prémio Correntes d’Escritas.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Armando Silva Carvalho


Armando Silva Carvalho nasceu em Olho Marinho (Óbidos) no dia 14 de Março de 1938.


Parabéns, Armando!

quarta-feira, 13 de março de 2013

«O Problema da Habitação», de Ruy Belo


O PROBLEMA DA HABITAÇÃO
Ruy Belo

Prefácio de Fernando Pinto do Amaral

Colecção: Obras de Ruy Belo / Tema, classificação: Poesia
Data de Edição: Março de 2013
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 72 páginas
ISBN: 978-972-37-1674-0
Preço: 11 €

Publicado em 1962, um ano após Aquele Grande Rio Eufrates, o livro agora reeditado pela Assírio & Alvim representa, a meu ver, um dos momentos mais coerentes e mais densos da obra de Ruy Belo […].  Fernando Pinto do Amaral

O Problema da Habitação foi o segundo livro publicado por Ruy Belo, um dos grandes poetas do século XX português. Nas palavras de Gastão Cruz, «Creio que nenhum poeta português interroga de forma tão aguda e permanente como Ruy Belo a estranheza do que nos acontece e do que nos rodeia […], as contradições da nossa fala e as nossas idas e vindas […], a nossa insegurança e a nossa efemeridade.»

Ruy Belo nasceu em 1933 em S. João da Ribeira. Licenciou-se em Direito e, mais tarde, em Filologia Românica, pela Universidade de Lisboa, obtendo mais tarde o doutoramento em Direito Canónico pela Universidade de S. Tomás de Aquino, em Roma. Entre outras actividades foi crítico literário, jornalista, leitor na Universidade de Madrid e tradutor para português de nomes como Blaise Cendrars, Saint-Exupéry, Lorca e Jorge Luís Borges, entre muitos outros. Considerado um dos mais importantes poetas portugueses da segunda metade do século XX, faleceu precocemente em 1978.

quarta-feira, 6 de março de 2013

«Serão Inquieto», de António Patrício


SERÃO INQUIETO
António Patrício

Nota Preambular de Armando Nascimento Rosa
Edição e Posfácio de David João Neves Antunes

Colecção: Obras de António Patrício / Tema, classificação: Contos
Data de Edição: Fevereiro de 2013
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 160 páginas
ISBN: 978-972-37-1669-6
Preço: 12 €

Génio, em arte, é o teclado imaterial das analogias que o sopro da emoção acorda sempre, e faz de cada instante eternidade; e põe o hálito de Deus nos muros nús; e desdobra sobre eles, como um fresco, um invisível fresco mais-que-vivo, o universo mergulhado em sonho.

Em 1910, António Patrício deu ao prelo a primeira edição do livro de contos Serão Inquieto. À série de contos «Diálogo com uma águia», «O precoce», «O homem das fontes», «Suze» e «O Veiga», seguem-se «Words», notas que António Patrício seleccionou e transcreveu de um caderno de notas e atribui em nota de rodapé a um tal C.F., seu «ex-condiscípulo», que se despedira do autor «para casar, como outros se despedem para morrer», e que «não ferem sensivelmente a moral pública», sendo possivelmente «os senhores dirão — curiosas». Em 1920, saía a segunda edição do livro, diferindo da primeira por apresentar uma Errata, que é extensível à edição de 1910, e mais umas notas que acrescentam as «Words». A edição que agora se apresenta resulta do confronto das duas edições anteriores e acrescenta-lhes uma terceira secção, inédita, constituída pelos «Aforismos».


António Patrício (Porto, 1878-Macau, 1930) estudou Medicina na Universidade do Porto. Nunca exerceu a profissão porque, com o advento da 1.ª República, ingressou na carreira diplomática. Poeta, dramaturgo e contista, é o mais extraordinário expoente da estética simbolista na dramaturgia de língua portuguesa. Publicou, em livro, peças de teatro como O Fim – História dramática em dois quadros (1909) e Pedro o Cru – Drama em quatro actos (1918), tendo deixado incompletos muitos outros escritos e projectos para teatro. Os seus poemas estão reunidos em dois volumes: Oceano (1905), o seu livro de estreia, e Poesias, uma edição póstuma (1942).

terça-feira, 5 de março de 2013

«Pequeno Tratado das Figuras», de Manuel Gusmão


PEQUENO TRATADO DAS FIGURAS
Manuel Gusmão

Colecção: Poesia Inédita Portuguesa / Tema, classificação: Poesia
Data de Edição: Fevereiro de 2013
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 112 páginas
ISBN: 978-972-37-1668-9
Preço: 12,90 €

Este é o mais recente livro de poesia de Manuel Gusmão, e o primeiro que publica na Assírio & Alvim, se exceptuarmos o volume de ensaios Tatuagem & Palimpsesto e outras colaborações esporádicas. É um livro surpreendente sobre a vida, as imagens, a arte e a sua prática e a confirmação de estarmos perante um dos grandes poetas portugueses do nosso tempo.

Manuel Gusmão nasceu em Évora, em Dezembro de 1945, e é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi deputado na Assembleia Constituinte e na 1.ª legislatura da Assembleia da República, eleito pelo PCP. Tem reconhecida obra no domínio do ensaio, designadamente sobre Fernando Pessoa, Carlos de Oliveira, Nuno Bragança, Maria Velho da Costa, Luiza Neto Jorge e Gastão Cruz. No campo da poesia estreou-se com o livro Dois Sóis, A Rosa — a Arquitectura do Mundo.
É um dos grandes poetas portugueses do nosso tempo e a sua obra tem sido distinguida com diversos prémios, entre eles o Prémio D. Diniz, o Prémio Vergílio Ferreira e o Prémio DST de Literatura.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Obras de Eugénio de Andrade



CORAÇÃO DO DIA · MAR DE SETEMBRO
Eugénio de Andrade 

Prefácio de Fernando J.B. Martinho


Colecção: Obras de Eugénio de Andrade / Tema, classificação: Poesia
Data de Edição: Fevereiro de 2013
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 80 páginas
ISBN: 978-972-37-1666-5
Preço: 11 €

«A limpidez, a luminosa simplicidade que nos oferta, em ambos estes conjuntos, há que aceitá-la como uma graça de que só a grande poesia é capaz.»

Fernando J.B. Martinho





OSTINATO RIGORE 
Eugénio de Andrade
 
Prefácio de Eduardo Lourenço


Colecção: Obras de Eugénio de Andrade / Tema, classificação: Poesia
Data de Edição: Fevereiro de 2013

Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 56 páginas
ISBN: 978-972-37-1667-2
Preço: 10 €

«O paganismo foi um excesso dos deuses e em Eugénio de Andrade nem há deuses, nem excessos. São as coisas mesmas que modulam a música com que as fala para as deixar intactas no seu original e inviolável silêncio de coisas.»

Eduardo Lourenço