quinta-feira, 31 de maio de 2012

Walt Whitman


[31 de Maio de 1819 – 26 de Março de 1892]


Em mim vivem as vozes há muito tempo emudecidas,
Vozes de intermináveis gerações de prisioneiros e escravos,

Vozes de doentes e desesperados, de ladrões e anões, 

Vozes de ciclos de gestação e crescimento,

E dos fios que ligam as estrelas, e dos úteros e da seiva paternal,

E dos direitos dos ofendidos,

Dos disformes, triviais, simples, idiotas, desprezados,

Névoa no ar, escaravelhos que fazem rolar bolas de excrementos.


[Excerto do canto XXIV]

Gruta e Crânio - Desenho_1963-2011 José de Guimarães


Gruta e Crânio - Desenho_1963-211
José de Guimarães

Edição de Nuno Faria


ISBN: 978-989-97719-2-5
Preço: 35,85 euros | PVP: 38 euros

Formato: 21×26 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 464 (a cores)

[ Exposição na Fundação Carmona e Costa de 19 de Maio a 28 de Julho de 2012 ]
«O desenho, tantas vezes considerado como excepção ou intervalo, momento de repouso na produção de um artista, constitui-se em Portugal como uma disciplina de espectro muito alargado, não sendo no entanto raros os casos de artistas que embora o pratiquem de forma continuada, por esta ou aquela razão não o tornam visível. Assim sucede com José de Guimarães, artista cuja posição de franca notoriedade no panorama artístico contrasta de forma gritante e paradoxal com o desconhecimento de um tão relevante segmento do trabalho, que permanecia até hoje inédito na sua quase totalidade.
Neste livro apresentam-se desenhos que cobrem um período de quase cinquenta anos. Aquilo que é dado a ver é um conjunto de trabalhos extraordinariamente diversificado, marcado pela experimentação, pela liberdade e pela volúpia do fazer, onde se afina a mão e forma o pensamento. Entre o passatempo e a descoberta de si, o combate ao tédio e a lenta construção de uma linguagem própria, o desenho é para José de Guimarães o território por excelência de tematização da multiplicidade. Entre desenhos realizados com máquina de escrever ou a tinta projectada com aerógrafo, uma largado conjunto de desenhos eróticos inspirados das gravuras de Hokusai, desenhos de construção lenta ou esquissos de aparência infantil em que à mão é dada a liberdade e a vertigem da procura, tudo aqui se manifesta no júbilo da desordem. Gruta e Crânio – Desenho_1963-2011 constitui-se assim como uma surpreendente oportunidade de revisitação do trabalho de José de Guimarães através do desenho, a "maior tentação do espírito", segundo Paul Valéry.»

Nuno Faria

quarta-feira, 30 de maio de 2012

«Amsterdão é sempre água e casas pintadas a branco e preto, cheias de janelas, com empenas esculpidas e cortinas de renda; preto, branco a desdobrarem-se na água.»


O Senhor de Bougrelon

Jean Lorrain

Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes


ISBN: 978-989-8566-04-1
Preço: 10,38 euros | PVP: 11 euros


Formato: 14,5×20,5 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 112


"A mais nobre insolência de Jean Lorrain"
[Philippe Julien]

«Sobre O Senhor de Bougrelon André Breton escreveu: "A esta obra admirável não vejo nada equivalente na nossa literatura. Um destes deuses da poesia que nós, em suma, recentemente descobrimos." A sua admiração é compreensível; porque Breton considerava a "estética decadente", com a sua "sensualidade mística e loucamente perturbadora", elemento essencial da poética surrealista. Mas O Senhor de Bougrelon também é, vendo-o menos complicado pelas suas alucinações, um transformador das realidades pungentes em nobreza, um esteta perverso e atormentado, um ser de hesitações entre a fealdade humana e o esplendor da arte; e tem um fogo interior que ele sopra para recusar o real. "A mais nobre insolência de Jean Lorrain", disse-o em 1887 Philippe Julien.
Chamou-se Paul Duval em 1855, quando nasceu, e preferiu-se na literatura como Jean Lorrain. Em 1884 Jean Lorrain já era, na capital, um jornalista; um odiado jornalista, ora intelectual, ora mundano, de flechas envenenadas. A 30 de Junho de 1906 morreu; em Paris, inesperadamente, e com o cólon perfurado.
Vinte e quatro anos depois da sua morte, Rachilde — uma das suas amizades femininas mais persistentes, cúmplice na fantasia dos gestos, nos engates provocatórios, nos gostos equívocos — publicou Portraits d’Hommes e lembrou-se de Jean Lorrain: "Pobre criança grande, sempre a correr atrás do seu romantismo […]; porque ele era, ao mesmo tempo, pintor e modelo dos seus heróis. Qual o verdadeiro? Qual o falso? Saberia ele próprio dizê-lo?"» [A.F].

terça-feira, 29 de maio de 2012

«Há, de facto, homens-oceanos.»


Os Génios seguido de Exemplos


Victor Hugo

Edição de Aníbal Fernandes

Traduções de
 Aníbal Fernandes, António José Vale, Basílio Teles, 
Francisco Dias Gomes, António José de Lima Leitão, A. de S.S. Costa
Lobo, Domingos Enes, João de Deus.

ISBN: 978-989-8566-03-4
PVP: 16 euros

Formato: 14,5×20,5 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 248 (8 imagens a 4 cores)

«Estas ondas, este fluxo e este refluxo, este vaivém terrível, este ruído de todos os sopros, [...] este infinito, este insondável, pode tudo isto estar num espírito, e chama-se então génio a esse espírito e tereis Ésquilo, tereis Isaías, tereis Juvenal, tereis Dante, tereis Miguel Ângelo, tereis Shakespeare, e olhar para estas almas é como olhar o Oceano.»

«Victor Hugo [1802-1885] começa a congeminar o livro polémico que se chamaria William Shakespeare: porque em 1864 era celebrado o tricentenário do nascimento do dramaturgo inglês; porque o seu filho François-Victor lhe pedia um prefácio às suas traduções desse autor; e porque ele próprio sonhava para esta obra outro papel: o de testamento do século XIX e da corrente estética que ficaria conhecida por Romantismo. Ficar-se-ia também a saber que aos homens do génio, sentidos por metáfora nessa diversidade imensa de águas, podemos chamar homens-oceanos. Shakespeare seria escolhido como último numa cronologia de catorze génios literários; e olhar para as suas almas seria o mesmo que olhar para o oceano. Em1864, a publicação de William Shakespeare por uma editora de Bruxelas surpreendeu e foi polémica.O título desse livro de quatrocentas páginas prometia Shakespeare mas só passava por ele de raspão; coleccionava dissertações que tinham como tema central o génio, uma delas chamada precisamente «Les Génies» (a que foi isolada e aqui traduzida para português).
Os «génios» escolhidos por Victor Hugo (Homero, Job, Ésquilo, Isaías, Ezequiel, Lucrécio, Juvenal, Tácito, João, Paulo, Dante, Rabelais, Cervantes, Shakespeare) só podem ser avaliados na sua posição cimeira pela totalidade da obra e no contexto histórico em que ela surgiu na literatura. Os Exemplos deste livro ambicionam menos: coleccionar os seus catorze estilos, os seus catorze tons, e mostrar como puderam ser sentidos e reflectidos noutra língua, a portuguesa.» [A.F].

segunda-feira, 28 de maio de 2012

«Poesia», de Daniel Faria


POESIA
Daniel Faria 

Edição de Vera Vouga


Colecção: Documenta Poetica 144 / Tema, classificação: Poesia
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição encadernada / 464 páginas

ISBN: 978-972-0-79307-2
PVP: 22,00

O presente volume reúne toda a poesia de Daniel Faria e dá a conhecer ao público, pela primeira vez, treze poemas inéditos. A edição é de Vera Vouga, professora do poeta que acompanhou os seus primeiros passos literários. Este livro integra o "Plano Nacional de Leitura: Ensino Secundário — sugestões para leitura autónoma".

A manhã move a pedra sem raiz
O seu repouso de árvore em flor.
Qualquer astro é menos que o repouso
De uma pedra em flor.
[poema inédito]



Daniel Faria nasceu em Baltar, Paredes, em 1971. Frequentou o curso de Teologia na Universidade Católica Portuguesa, no Porto, obtendo a licenciatura em 1996. O gosto pela poesia e pela expressão poética levou-o a obter uma segunda licenciatura, em Estudos Portugueses, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Faleceu em 1999, com apenas 28 anos, quando estava prestes a concluir o noviciado no Mosteiro Beneditino de Singeverga. Deixou-nos, apesar do seu desaparecimento prematuro, um notável legado poético.

brevemente

domingo, 27 de maio de 2012

«Trabalhos e Paixões de Benito Prada», de Fernando Assis Pacheco, um romance que «dá um nó nas tripas do leitor»


TRABALHOS E PAIXÕES DE BENITO PRADA
Fernando Assis Pacheco

Colecção: Obras de Fernando Assis Pacheco 5 / Tema, classificação: Ficção
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 240 páginas

ISBN: 978-972-0-79308-9
PVP: 14,00



«Num tempo de romances pálidos, anémicos, o romance de Assis Pacheco é uma labareda, saga ardente, acelera o coração, dá um nó nas tripas do leitor. Bem haja!, como dizem os de Coimbra.» Jorge Amado

Galego da província de Ourense, Benito Prada vem para Portugal ganhar a vida, deixando para trás os seus trabalhos e paixões: a casa pobre, o pai afiador, as poucas letras aprendidas na Meiga de Ventosela. Sendo uma obra de ficção não deixa ainda assim de abordar acontecimentos e personagens históricas da primeira metade do século XX, como a visita de Franco à Universidade de Coimbra para receber o título de Doutor honoris causa em Direito. Um livro vibrante escrito num português sumptuoso.

Nasceu em 1937 em Lisboa. Em discurso directo: «Sou o Fernando Assis Pacheco, 41 anos, um pasmado sem cura. Tudo me espanta, gramo a vida, quero morrer mais lá para o verão». Às perguntas «Consideras- te deprimido, introvertido, extrovertido, calmo, fogoso? A que signo pertences? Dás-lhes importância?», Assis responde: «A partir do fim: sou Aquário, mas não ligo peva. Sou todos os adjectivos da pergunta, mas também sou inteligente, esquizóide, reinadio, arrebatado, ponderado e extravagante, embora à vez, para não chatear o indígena». Morreu em 1995, aos 58 anos, à porta da livraria Buchholz.


brevemente

sábado, 26 de maio de 2012

«De Amore», de Armando Silva Carvalho


DE AMORE
Armando Silva Carvalho

Colecção: Poesia Inédita Portuguesa 131 / Tema, classificação: Poesia
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 80 páginas

ISBN: 978-972-0-79306-5
PVP: 10,00

Depois do brilhante Anthero, Areia & Água, distinguido com o Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes em 2010, surge agora De Amore. Sobre o autor escreveu António Carlos Cortez, no JL: «Armando Silva Carvalho é uma das vozes poéticas mais impressionantes da actualidade […]».

Armando Silva Carvalho nasceu em Olho Marinho (Óbidos) em 1938. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, exerceu advocacia por pouco tempo, optando pelo jornalismo, ensino secundário, pela publicidade e tradução.
Revelou-se como poeta em 1965 com Lírica Consumível que ganhou o Prémio de Revelação da APE. Publicou a seguir em poesia O Comércio dos Nervos (1968), Os Ovos d’Oiro (1969), Antologia Poética (1976), Eu Era desta Areia (1977), Armas Brancas (1977), Técnicas de Engate (1979), Sentimento dum Acidental (1981), Alexandre Bissexto (1983), Canis Dei (1995), Prémio Pen Clube ex-aequo, Obra Poética (1998), Lisboas (2000), Prémio Luís Miguel Nava, Três Vezes Deus (em colaboração com Ana Marques Gastão e António Rego Chaves) (2001), Sol a Sol (2005), O Que Foi Passado a Limpo (obra poética) (2007), O Amante Japonês (2008), Grande Prémio de Poesia APE/CTT, Anthero, Areia & Água (2010), Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes 2010, De Amore (2012). Em prosa: O Alicate (1972), O Uso e o Abuso (1976), Portuguex (1977), A Vingança de Maria de Noronha (1988), menção honrosa do Prémio Cidade de Lisboa, Em Nome da Mãe (1994), O Homem que Sabia a Mar (2001), Prémio Fernando Namora, O Menino ao Colo. Momentos, Falas, Lugares do Sublime Santo António (2003), Elena e as Mãos dos Homens (2004), O Livro do Meio (com Maria Velho da Costa — 2006).
Traduziu, entre outros, Stéphane Mallarmé, Marguerite Duras, Samuel Beckett, Aimé Césaire, Andrei Voznessenski, Jean Genet. Está traduzido em alemão, castelhano, chinês, francês, inglês, italiano, letão, neerlandês, russo e sueco.

GRANDE PRÉMIO DE LITERATURA DST

quinta-feira, 24 de maio de 2012

uma surpreendente oportunidade de revisitação do trabalho de José de Guimarães


Gruta e Crânio – Desenho_1963-2011 constitui-se assim como uma surpreendente oportunidade de revisitação do trabalho de José de Guimarães [Guimarães, 25 de Novembro de 1939] através do desenho, a «maior tentação do espírito», segundo Paul Valéry. [Nuno Faria]


Gruta e Crânio – Desenho_1963-2011

[ Edição de Nuno Faria / Documenta ]

chega às livrarias na próxima semana.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Victor Hugo [1802-1885]


Os «génios» escolhidos por Victor Hugo (Homero, Job, Ésquilo, Isaías, Ezequiel, Lucrécio, Juvenal, Tácito, João, Paulo, Dante, Rabelais, Cervantes, Shakespeare) só podem ser avaliados na sua posição cimeira pela totalidade da obra e no contexto histórico em que ela surgiu na literatura. Os Exemplos deste livro ambicionam menos: coleccionar os seus catorze estilos, os seus catorze tons, e mostrar como puderam ser sentidos e reflectidos noutra língua, a portuguesa. [A.F.]


Traduções de Aníbal Fernandes, António José Vale, Basílio Teles, Francisco Dias Gomes, António José de Lima Leitão, A. de S.S. Costa Lobo, Domingos Enes, João de Deus.


Os Génios seguido de Exemplos
[ Edição de Aníbal Fernandes / Sistema Solar ]
chega às livrarias na próxima semana.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Jean Lorrain [1855-1906]


Chamou-se Paul Duval em 1855, quando nasceu, e preferiu-se na literatura como Jean Lorrain. Em 1884 Jean Lorrain já era, na capital, um jornalista; um odiado jornalista, ora intelectual, ora mundano, de flechas envenenadas. A 30 de Junho de 1906 morreu; em Paris, inesperadamente, e com o cólon perfurado.
Vinte e quatro anos depois da sua morte, Rachilde — uma das suas amizades femininas mais persistentes, cúmplice na fantasia dos gestos, nos engates provocatórios, nos gostos equívocos — publicou Portraits d’Hommes e lembrou-se de Jean Lorrain: «Pobre criança grande, sempre a correr atrás do seu romantismo […]; porque ele era, ao mesmo tempo, pintor e modelo dos seus heróis. Qual o verdadeiro? Qual o falso? Saberia ele próprio dizê-lo?» [AF]




O Senhor de Bougrelon
[Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes / Edição Sistema Solar]
 chega às livrarias na próxima semana.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

«Gruta e Crânio - Desenho_1963-2011», José de Guimarães

«O Senhor de Bougrelon», Jean Lorrain

Brevemente nas livrarias

«Os Génios seguido de Exemplos», Victor Hugo

Brevemente nas livrarias

Livraria da Passos Manuel [novo horário]

Rua Passos Manuel, 67 B, 1150-258 Lisboa 
Telefone 213583030 Fax 213583039 livraria@documenta.pt 

NOVO HORÁRIO
agora já nos pode visitar também à hora de almoço
{De segunda a sexta, das 10:00 às 18:00 horas}

Também estamos no Chiado
Pátio Siza - Rua Garrett, 10 / Rua do Carmo, 29 - Lisboa 
Telefone 932 561 288
 {segunda a sexta: 12h-19h; sábado: 10h-19h; domingo: 14h-19h}


Gostamos muito das suas visitas mas, se não pode vir às livrarias ou se está longe, nós enviamos-lhe os livros.
Veja como, clicando na imagem:

quarta-feira, 16 de maio de 2012

«Mas o facto é que os ás é que eram sempre os primeiros e os zês sempre os últimos…»



O TÊPLUQUÊ E OUTRAS HISTÓRIAS

Manuel António Pina e Bárbara Assis Pacheco

Colecção: Assirinha 18 / Tema, classificação: Infanto-Juvenil
Formato e acabamento: 23 x 23 cm, edição encadernada / 96 páginas
ISBN: 978-972-0-78661-6
P.V.P.: 13,00


Desde pequenas que ensinavam às letras a Ordem Alfabética. Quando elas perguntavam às letras grandes porque é que os ás haviam de ser sempre os primeiros e os zês sempre os últimos, e não outros (por exemplo, os pês os primeiros e os tês os últimos, ou os ésses, ou os jotas, ou outros quaisquer), as letras grandes diziam-lhes que tanto fazia. Na verdade, tanto fazia. Mas o facto é que os ás é que eram sempre os primeiros e os zês sempre os últimos…


O Têpluquê e Outras Histórias é um livro onde os jogos linguísticos e as derivações da imaginação servem de motivo para escrever contos fantásticos de escaravelhos 
contadores de histórias, personagens com nomes estranhos e pensamentos com vontade própria. Um livro para sorrir e imaginar. 

[Agora no formato maior da colecção Assirinha]

terça-feira, 15 de maio de 2012

«O Novíssimo Testamento e Outros Poemas», de Jorge Sousa Braga


O NOVÍSSIMO TESTAMENTO E OUTROS POEMAS
Jorge Sousa Braga

Colecção: Poesia Inédita Portuguesa 129 / Tema, classificação: Poesia
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 56 páginas
ISBN: 978-972-0-79303-4
P.V.P.: 9,00

Logo no início deste livro, em jeito de epígrafe ao poema que lhe oferece o título, Jorge Sousa Braga lança o mote: «Para acabar de vez com os direitos humanos / e restaurar os direitos divinos». E ainda assim, recorrendo a um notável discurso poético e a uma ironia mordaz, o poeta transporta-nos do Universo para o particular e da dimensão divina para a dimensão humana que também é, afinal, divina. Constatamos assim que o desfecho de uma grandiosa cosmogonia é a formação de um «ramo de rosas» e que na conclusão de um salmo afirme que «Não foi por mim que tu morreste / embora eu seja capaz de morrer por ti». Um livro surpreendente, este
O Novíssimo Testamento e outros poemas, de Jorge Sousa Braga.

Jorge Sousa Braga nasceu em 1957, em Cervães, e concluiu o curso de Medicina da Universidade do Porto em 1981 com a especialidade de Obstetrícia/Ginecologia. Autor de uma singular obra poética tem participado também em numerosas antologias de poesia, como organizador e tradutor, e tem-se dedicado à escrita de livros infantis. O seu Herbário foi distinguido com o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura Infantil.

«O Mendigo e Outros Contos» [cinco inéditos], de Fernando Pessoa


O MENDIGO E OUTROS CONTOS
Fernando Pessoa

Edição de Ana Maria Freitas

Colecção: Obras de Fernando Pessoa 25 / Tema, classificação: Contos; Ficção Literária
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 144 páginas
ISBN: 978-972-0-79304-1
PVP: 13,00

Dos doze contos que compõem a presente edição, cinco são inéditos. Os restantes, apesar de já publicados em França pela editora La Différence e em Portugal pela revista Mealibra, permaneciam por divulgar junto do grande público.



Estão reunidos neste volume alguns contos de Fernando Pessoa, uma parte apenas da vasta prosa ficcional que o autor nos deixou. Contos filosóficos, ou intelectuais como Pessoa chegou a chamar--lhes, contos paradoxais quando as situações que apresentam contrariam o senso comum, contos em jeito de fábula, com uma moralidade final e ainda outros. Todos eles parte integrante do universo pessoano. Há diálogos filosóficos com enigmáticos mestres que assumem diferentes rostos de conto para conto — o mendigo, o eremita, o bêbado – transmitindo as suas máximas a quem os encontra no caminho. Um caminho iniciático até uma diferente dimensão, percorrido pelo peregrino do conto com o mesmo nome, que segue a estrada até ao fim impelido pelas palavras de um homem de preto. Outro tipo de diálogo é aquele que se desenvolve entre o marinheiro e quem o encontra, de madrugada, no Cais das Colunas, local de onde se avista uma outra margem. Estas narrativas, até aqui inéditas ou pouco conhecidas, irão surpreender os leitores de Fernando Pessoa.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O Novíssimo Testamento

brevemente
O NOVÍSSIMO TESTAMENTO E OUTROS POEMAS
Jorge Sousa Braga

Colecção: Poesia Inédita Portuguesa 129 / Poesia
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada / 56 páginas
ISBN: 978-972-0-79303-4
PVP: 9,00 euros

domingo, 13 de maio de 2012

sábado, 12 de maio de 2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Livros do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim (18)

 Diário (1941-1943), de Etty Hillesum


Quem Vigia o Vento Não Semeia, de José Augusto Mourão
 



De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

«Todas as Palavras» de Manuel António Pina



Corria o ano de 2001 quando a Assírio & Alvim publicou a primeira edição da
Poesia Reunida de Manuel António Pina. Pouco depois escrevia Eduardo Prado Coelho no Público: «Talvez agora, no momento em que a Assírio & Alvim publica a Poesia Reunida de Manuel António Pina, estejamos em condições de poder afirmar que nos encontramos perante um dos grandes nomes da poesia portuguesa actual. Uma extrema delicadeza pessoal, uma discrição obsessiva, uma cultura ziguezagueante e desconcertante, mas sempre subtil e envolvente, um sentido profundo da complexidade da literatura, e também, sobretudo, da complexidade da vida, têm talvez impedido a descoberta plena e mediática deste jornalista e homem de letras também voltado para os jogos mais leves e embaladores da literatura infantil. Contudo, torna-se imperioso dizê-lo agora: este tom deliberadamente menor sustenta uma obra maior da literatura portuguesa».

A edição que agora se apresenta, numa belíssima edição encadernada e substancialmente ampliada, inclui todo o trabalho poético do autor de 1974 a 2011. Este livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura (Leitura Orientada na Sala de Aula — 9.º Ano, Grau de Dificuldade II).

Manuel António Pina nasceu no Sabugal, em 1943. Exerceu advocacia, trabalhou na publicidade e no jornalismo. É autor de uma notável obra literária, galardoada com diversos prémios, entre eles o Prémio Camões em 2011.

 

 
Colecção: Documenta Poetica 62 Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição encadernada / 400 páginas 
 ISBN: 978-972-0-79293-8 PVP: 20,00

Livros do Dia nas Livrarias Asssírio & Alvim (17)

  Yukio Mishima
O MARINHEIRO QUE PERDEU AS GRAÇAS DO MAR
O TEMPLO DOURADO
CONFISSÕES DE UMA MÁSCARA


De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

terça-feira, 8 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Livros do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim (14)

Fotografia de Lucília Monteiro (2005)

HISTÓRIA DO SÁBIO FECHADO NA SUA BIBLIOTECA
(com ilustrações de Ilda David')

PERGUNTEM AOS VOSSOS GATOS E AOS VOSSOS CÃES
(com desenhos de Pedro Proença)



De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim.

domingo, 6 de maio de 2012

sábado, 5 de maio de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012