segunda-feira, 30 de abril de 2012

«Wittgenstein e a Estética», de Nuno Crespo, é apresentado na próxima quinta-feira no Chiado

[clicar na imagem para a aumentar]

As Livrarias Assírio & Alvim convidam-no(a) para estar presente no apresentação do 
livro de Nuno Crespo

WITTGENSTEIN E A ESTÉTICA

apresentação de
Humberto Brito e António Guerreiro

Dia 3 de Maio, quinta-feira, às 19 horas

Assírio & Alvim Livros
Pátio do Siza | Chiado - entrada pela Rua Garrett 10 ou pela Rua do Carmo 29 
segunda a sexta-feira: 12h-19h | domingo: 14h-19h

Livros do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim (7)


e ainda, dos mesmos autores:


PÓ DE ESTRELAS
e
POEMAS COM ASAS



De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim.

domingo, 29 de abril de 2012

«Desembarcámos. Há alguma coisa boa neste país?»


Joseph Conrad nasceu em1857, numa região da Polónia anexada pela Rússia (actual Ucrânia); os pais eram nacionalistas polacos, expulsos do país em 1862. Aos vinte e um anos, em Inglaterra, decide-se pela marinha mercante. Em 1886 é cidadão britânico e, passados vinte anos de mar (Extremo Oriente, Congo, América do Sul), torna-se escritor — em inglês.
Os temas de Histórias Inquietas (Tales of Unrest, 1898) são, contra um fundo de exotismo e aventura, os mesmos que desenvolverá futuramente — memórias de traições, o confronto da «civilização» com os «primitivos», o poder da fé, o vazio espiritual das metrópoles europeias, a «exportação» do capitalismo europeu para o resto do mundo, a condição da mulher… tratados com ironia, preocupação política, filosófica, étnica e ética…e com a mestria que fizeram dele um marco da literatura inglesa.

Joseph Conrad
HISTÓRIAS INQUIETAS

Tradução e notas de Carlos Leite

Colecção BI 082 | PVP: 7 euros

Livros do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim (6)


 De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim.

Dia Mundial da Dança



sábado, 28 de abril de 2012

Duarte Belo


Duarte Belo nasceu em Lisboa no dia 28 de Abril de 1968.

PARABÉNS!

«A encosta virada a sul estava dividida em dois grandes campos. Como o feno acabara de ser cortado, eram de cor verde-ouro e, com o sol, brilhavam tanto que deslumbravam.»



Romancista, contista, poeta, ensaísta e pintor, David Herbert Lawrence é uma das grandes figuras literárias do século XX. Nascido em Eastwood, Nottinghamshire, em 1885, D.H. Lawrence estudou na Universidade de Nottingham, publicando em 1911 o seu primeiro romance, The White Peacock.
A partir de Junho de 1928, data em que abandonou Florença, e até à sua morte em 1930, por tuberculose, Lawrence vagueia de cidade em cidade. Trabalhará até ao fim, completando Apocalypse, livro que viria a ser publicado em 1931. Amor no Feno e Outros Contos reúne histórias sobre o amor e o desejo, num estilo de escrita característico de D.H. Lawrence: violento, apaixonado e voluptuoso.

D.H. Lawrence
AMOR NO FENO E OUTROS CONTOS
 
Tradução de Maria Teresa Guerreiro

Colecção BI 081 | PVP: 7 euros

Livros do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim (5)


De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim

sexta-feira, 27 de abril de 2012

«Silêncio de espelho, cheiro a cera no chão, elegância fresca de cortinas de musselina nas janelas: é assim há onze anos, a casa da senhora Léuca.»


Pena de viver assim faz parte da colectânea Novelle per un anno (1922 – 1937), composta por 246 contos repartidos em 15 volumes. A protagonista, que se torna tema central do conto, é a senhora Leuca, uma mulher abandonada pelo marido durante onze anos. A sua nostalgia e a sua dor são contínuas e fazem com que ela assista ao desenvolvimento da sua própria vida sem ter poder de intervenção. A saudade dos sentidos que a atormenta constrói este conto de grande e trágico humorismo.

Luigi Pirandello (Agrigento, 1867 – Roma, 1936) foi um dos mais importantes escritores e dramaturgos italianos. Em 1934 ganhou o Prémio Nobel de Literatura.

Luigi Pirandello
PENA DE VIVER ASSIM
 
Tradução de Anna Caruso

Colecção BI 064 | PVP: 4 euros

Livros do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim (4)



De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mário de Sá-Carneiro [Lisboa, 19 de Maio de 1890 - Paris, 26 de Abril de 1916]


Edição de Fernando Cabral Martins

«Neste volume se reúnem os livros de Mário de Sá-Carneiro, por ele publicados, Princípio, de 1912, Dispersão e A Confissão de Lúcio, ambos de 1913, e ainda Céu em Fogo, de 1915. Acrescenta-se o livro Indícios de Oiro, datado de 1915 e publicado postumamente em 1937 pela editora da revista presença, e juntam-se ainda vários poemas e textos soltos, publicados dispersamente ou enviados em cartas a Fernando Pessoa — tal como em notas finais se esclarece.
Fica, assim, composto um conjunto coerente de textos que integra o que de mais marcante escreve, em verso e prosa, um autor capital da nossa modernidade.
Não se inclui a escrita anterior a 1910, sobretudo a juvenília poética e os primeiros contos, e que representa a fase de construção de uma voz que só a partir de Princípio se constitui em toda a singularidade. Também não se incluem as peças de teatro que escreveu e chegaram até nós, e cujo interesse é apenas acessório relativamente à sua obra poética e narrativa. E, finalmente, também ficam de fora as cartas, que têm, sobretudo as que enviou de Paris a Fernando Pessoa, uma enorme importância literária e testemunhal, mas que formam um vasto conjunto à parte.» [da Apresentação]

«Eu muitas vezes, nestas sufocadas noites de Estio, viajo até à minha janela para ver uma nesguita de Tejo que está no fim da rua [...].»




«Eu muitas vezes, nestas sufocadas noites de Estio, viajo até à minha janela para ver uma nesguita de Tejo que está no fim da rua, e me enganar com uns verdes de árvores que ali vegetam sua laboriosa infância nos entulhos do Cais do Sodré. E nunca escrevi estas minhas viagens nem as suas impressões; pois tinham muito que ver! Foi sempre ambiciosa a minha pena: pobre e soberba, quer assunto mais largo. Pois hei-de dar-lho. Vou nada menos que a Santarém: e protesto que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há-de fazer crónica.
Era uma ideia vaga, mais desejo que tenção, que eu tinha há muito de ir conhecer as ricas várzeas desse Ribatejo, e saudar em seu alto cume a mais histórica e monumental das nossas vilas. Abalam-me as instâncias de um amigo, decidem-me as tonterias de um jornal, que por mexeriquice quis encabeçar em desígnio político determinado a minha visita. 
Pois por isso mesmo vou: — pronunciei-me

Almeida Garrett
VIAGENS NA MINHA TERRA

Colecção BI 063 | PVP: 8 euros

Livros do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim [3]


De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim

João Barrento

                                                                                         Fotografia de Maria José Palla

João Barrento nasceu em Alter do Chão no dia 26 de Abril de 1940.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

«O pequeno pegureiro contou as cabras à porta do curral; e, dando pela falta de uma, desatou a chorar com a maior boca e bulha que podia fazer.»


Escrita por Camilo Castelo Branco nos anos 1876-77, Maria Moisés é uma das Novelas do Minho, conjunto de novelas cuja acção se desenrola tendo como pano de fundo as paisagens minhotas. Se, tal como acontece em Amor de Perdição, aqui encontramos os elementos românticos de um amor amaldiçoado, da história trágica que se desenvolve a partir dele e da religião cristã como elemento purificador, isso não retira espaço às inspiradas descrições de ambientes e paisagens, bem ao estilo realista.
Jacinto Prado Coelho considerou-a «uma das mais formosas, admiráveis e perfeitas novelas portuguesas».
Camilo Castelo Branco
MARIA MOISÉS

Colecção BI 048 | PVP: 5 euros

Livros do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim [2]




De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim

«O que é preciso é criar desassossego»


terça-feira, 24 de abril de 2012

Livros do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim [1]



De 24 de Abril a 13 de Maio, 20 dias com Livro do Dia nas Livrarias Assírio & Alvim

«Aonde te sumiste, / Amado, e me deixaste soluçando?»


«S. João da Cruz não reflecte na sua obra este mundo impiedoso, a não ser no seu anseio de fazer da sua escrita e da sua acção como director espiritual (ambas têm um único fim, que, aliás, é o mesmo da sua vida) um meio de conduzir a Deus. Torturas, prisão, dificuldades de toda a ordem, calúnias, não o fizeram mudar: pouco bem esperaria dos poderosos e tudo queria fazer por todos. Nunca se queixou de nada nem acusou ninguém, para dar testemunho de uma vontade que no silêncio e na solidão aspirava sempre e exclusivamente ao máximo.
A obra poética de S. João da Cruz não ocupa mais que umas 40 páginas; a sua obra em prosa é extensa, grande parte constituída pelos comentários aos três poemas que são não só o ponto culminante da sua poesia como três dos mais belos poemas da língua espanhola e porventura de qualquer língua, tradicionalmente intitulados “Cântico Espiritual”, “Chama de Amor Viva”, “Noite Escura”.»

José Bento

S. João da Cruz
POESIAS COMPLETAS

Tradução, prólogo e notas de José Bento

Colecção BI 029 | PVP: 6 euros

segunda-feira, 23 de abril de 2012

domingo, 22 de abril de 2012

«A minha intimidade com Fradique Mendes começara em 1880, em Paris, pela Páscoa [...].»


Em A Correspondência de Fradique Mendes, Eça de Queirós cria uma das suas personagens mais cosmopolitas, que exprime as ideias e também as ilusões da vanguarda cultural portuguesa da época.

Como escreveu M. Jong num breve ensaio sobre Carlos Fradique Mendes: «No século XIX era sob a forma de gentleman que a literatura europeia exprimia muitas vezes o ideal social contemporâneo. Historicamente, esse gentleman é o sucessor do chevalier da Idade Média, do cortesão da Renascença, do l’honnête homme do século de Luís XIV e do homem sensível da época de Rousseau. Não surpreende pois que em Portugal, um Carlos Fradique Mendes tenha surgido por uma espécie de geração espontânea das reflexões e aspirações de um grupo de jovens superiormente dotados e amplamente abertos às correntes das ideias europeias.»

Eça de Queirós
FRADIQUE MENDES 
(Memórias e Notas)

Colecção BI 065 | PVP: 5 euros

«O meu amigo Jacinto nasceu num palácio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de vinhedo, de cortiça e de olival.»



«O meu amigo Jacinto nasceu num palácio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de vinhedo, de cortiça e de olival. No Alentejo, pela Estremadura, através das duas Beiras, densas sebes ondulando por colina e vale, muros altos de boa pedra, ribeiras, estradas, delimitavam os campos desta velha família agrícola que já entulhava grão e plantava cepa em tempos de el-rei D. Dinis. A sua quinta e casa senhorial de Tormes, no Baixo Douro, cobriam uma serra. Entre o Tua e o Tinhela, por cinco fartas léguas, todo o torrão lhe pagava foro. E cerrados pinheirais seus negrejavam desde Arga até ao mar de Âncora. Mas o palácio onde Jacinto nascera, e onde sempre habitara, era em Paris, nos Campos Elísios, n.º 202.»

Eça de Queirós nasceu no dia 25 de Novembro de 1845 na Póvoa de Varzim. Frequentou  Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde conheceu Antero de Quental, com quem viria a formar o movimento académico que ficou conhecido como «Geração de 70». Foi cônsul em Havana e Paris. Morreu em Paris, em Agosto de 1900.

Eça de Queirós
A CIDADE E AS SERRAS

Colecção BI 069 | PVP: 7 euros

Poesia de António Maria Lisboa



«Partido da libertação surrealista, o pensamento poético de António Maria Lisboa aprisionou a ave hierática com que, até hoje, só os asiáticos e certos primitivos tem modulado a chamada vida prática. (Mas não foram os poetas chineses os criadores, há 2062 anos, do jogo poético colectivo «inventado» pelos surrealistas, há dois dias?) Os termos da obra de António Maria Lisboa, de um desenvolvimento extra-individual de aferição da Verdade, da Justiça e do Bem, não inquirem, impõem as condições da sua perenidade.

Nasce em Lisboa e a Lisboa vem a morrer depois de duas estadias em Paris, em 1949 e 1951, onde em vão procurará fixar-se, sem recursos próprios e carente de qualquer auxílio. Sobretudo, a segunda estadia ser-lhe-á fatal, pois parte de Portugal já doente e regressa com um pulmão destruído e o outro seriamente afectado.»

Mário Cesariny

António Maria Lisboa
POESIA

Colecção BI 042 | PVP: 8 euros

sexta-feira, 20 de abril de 2012

«Todas as Palavras», de Manuel António Pina

                                                                 Foto: A&A


BREVEMENTE!

«a memória é uma ficção e o passado uma espécie de sonho»


«De qualquer modo, a memória é uma ficção e o passado uma espécie de sonho que nos sonha tanto quanto o sonhamos nós. Mas será que dois homens podem sonhar o mesmo sonho, ou o mesmo sonho sonhá-los a ambos?» 

Manuel António Pina, Os Papéis de K.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

«tocas as flores murchas que alguém te ofereceu»


ACORDAR TARDE

tocas as flores murchas que alguém te ofereceu
quando o rio parou de correr e a noite
foi tão luminosa quanto a mota que falhou
a curva — e o serviço postal não funcionou
no dia seguinte

procuras ávido aquilo que o mar não devorou
e passas a língua na cola dos selos lambidos
por assassinos — e a tua mão segurando a faca
cujo gume possui a fatalidade do sangue contaminado
dos amantes ocasionais — nada a fazer

irás sozinho vida dentro
os braços estendidos como se entrasses na água
o corpo num arco de pedra tenso simulando
a casa
onde me abrigo do mortal brilho do meio-dia

Al Berto [1948-1997]
Horto de Incêndio

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sem qualquer espécie de retórica

ISBN: 978-972-37-1493-7


Como todos acabamos, acabaste.
Mas não acabaste como quase todos acabamos.
Sentaste-te num banco de jardim,
Separado pelo mar,
Separado de ti, separado de separações
Que te obrigassem a unir
Os ossos redimidos, os músculos mentais
Desse palácio de ideias, no dizer de Sérgio,
Que durante tanto tempo construíste

E disparaste dois tiros.

Na boca,
Exactamente,
Sem qualquer espécie de retórica.

[…]


Antero de Quental nasceu há 170 anos

terça-feira, 17 de abril de 2012

«Será verão ainda nessa margem do sono?»


POSTAL PARA MACHICO

Será verão ainda nessa margem do sono?
quem preferiu a distância à morte da flor?
existe esse do outro lado de ti?

a mentira da morte esquece
mãos que nos tocaram


Mário Rui de Oliveira (n. 17 de Abril de 1973), Bairro Judaico

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Aracne




É muito bonito o meu amigo de agora;
tem o mais belo pêlo da floresta,
e olhos onde brilha, em noite escura,
o faiscar do gelo nas alturas.
Demora-se a falar ao telefone
com a namorada, no vagar dos dias;
diz-lhe tudo o que faz, e pensa, e sente,
e ouve também, com ar inteligente,
as divertidas vidas que ela conta.
E há tantos episódios, desde o baile
dos mosquitos, no verão passado,
à recente soirée de sanguessugas,
que se distrai, e lento se espreguiça
ao sol, que lhe acentua as rugas.
Então eu subo pelo pêlo, e fico
a admirar tão sedosas harmonias;
no sussurro sem fios, que mal entendo,
colho o meu mel pequeno, e sou feliz.

António Franco Alexandre, Aracne.


«Viagens», de Marco Polo


«Esta obra notável move-se no plano dos costumes e dos conhecimentos geográficos e mercantis que podiam ser muito úteis a quem viajasse pelas terras do Oriente. Enfim, foi através de Marco Polo que o Ocidente ficou a conhecer os palácios sumptuosos dos déspotas asiáticos, os rios e as cidades do Catai (China), os costumes e ritos dos Indianos, as plantas e as espécies raras, os animais fabulosos. É ainda um testemunho, como escreveu Maria Bellonci, que rompe os limites do espaço e do tempo, e que nos liberta também dos limites que temos dentro de nós e que aproxima do real a utopia da fraternidade.»

António Osório

Marco Polo
VIAGENS

Prefácio de António Osório
Tradução de Ana Osório de Castro

Colecção BI 036 | PVP: 8 euros


«Zen e a Arte do Tiro com Arco»



«Neste livro admirável, o Professor Herrigel, filósofo alemão que veio para o Japão e exercitou a arte do tiro com arco para compreender o Zen, concede-nos um relato esclarecedor da sua própria experiência. A sua maneira de se expressar aproximará o leitor ocidental daquela singular e aparentemente inacessível forma da vivência oriental.»

Eugen Herrigel nasceu em 1884 em Kehl. Após concluir os estudos de Filosofia, leccionou em Heidelberg, em 1923. Entre 1924 e 1929 foi professor de Filosofia na Kaiserlichen Universität, em Sendia, no Japão, e entre 1929 e 1948 professor de Filosofia Sistemática em Erlangen. Morreu em 1955, em Partenkirchen/Obb.

Eugen Herrigel
ZEN E A ARTE DO TIRO COM ARCO

Tradução de Patrícia Lara, 
Introdução de Daisetz T. Suzuki

Colecção BI 014 | PVP: 4 euros

domingo, 15 de abril de 2012

Leonardo da Vinci *


* Nasceu no dia 15 de Abril de 1452 em Vinci, perto de Florença

Se o Bestiário denota a única tentativa de elaborar um livro complementar, os restantes textos remontam igualmente ao período da sua vida na corte de Ludovico Sforza em Milão, de 1482 a 1499, e revelam-nos outra faceta sua que tem sido descurada: a de homem de corte. Precisamente as fábulas, facécias e profecias foram produções destinadas a entreter os cortesãos.

Leonardo da Vinci
BESTIÁRIO, FÁBULAS E OUTROS ESCRITOS

Selecção, tradução e apresentação de José Colaço Barreiros

Colecção BI 026 | PVP: 4 euros

sábado, 14 de abril de 2012

«Os Doze Césares», de Suetónio


Embora pouco ou nada se saiba de preciso sobre a vida do autor de Os Doze Césares, parece, efectivamente, que teria nascido na época de Vespasiano e que seu pai servira na décima terceira legião romana como tribuno augusticlavo. Através das cartas de Plínio oMoço, seu protector, depreende-se que Suetónio era casado e pai de numerosos filhos. Mas o seu principal labor encontra-se nas numerosas obras literárias e históricas que escreveu. Graças à nomeada que ganhou com os seus trabalhos, veio a conquistar a amizade do imperador Adriano, que fez dele seu secretário ou epistolarum register. Malquistado com o imperador por causa da imperatriz Sabina, caiu em desgraça junto de Adriano e foi, depois disso, no retiro a que então se votou, que se consagrou a escrever a vida de Os Doze Césares.

Suetónio
OS DOZE CÉSARES

Tradução e notas de João Gaspar Simões

Colecção BI 023 | PVP: 12 euros

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Beckett, Lacan, Le Clézio, Chafes

 
Samuel Beckett nasceu no dia 13 de Abril de 1906

Também nasceram num dia 13 de Abril
Jacques Lacan 
[1901]
J. M. G. Le Clézio
[1940]
 Rui Chafes 
[1966]

Procure-os ou marque encontro com eles na sua livraria.
Hoje, sexta-feira 13, pode ser um dia de sorte!

«"Cadernos do Subterrâneo" é "puro" Dostoiévski.»


Pelo tom agreste, pelas cores sombrias até à repulsa, pela tensão quase raivosa das situações e da linguagem (aliás despojada dos floreios elegantes com que muitas traduções insistem em ornamentar os textos do autor) este Cadernos do Subterrâneo é «puro» Dostoiévski. Publicado em 1864 numa revista, este livro já prefigura as obras ditas maiores do autor, sendo por isso considerado um texto fundamental para a compreensão da obra de Dostoiévski.
Fiódor Dostoiévski nasceu em 1821 em Moscovo de uma família modesta. Esteve preso e cumpriu trabalhos forçados na Sibéria. Viajou pela Europa, tendo residido na Alemanha até 1871, ano em que regressou à Rússia onde morreu dez anos depois. Escreveu algumas das mais conhecidas obras da literatura mundial, como Crime e Castigo (1866), O Jogador (1867), O Idiota (1868), Demónios (1872), Os Irmãos Karamázov (1880).

Fiódor Dostoiévski
CADERNOS DO SUBTERRÂNEO

Tradução do russo de Nina Guerra e Filipe Guerra

Colecção BI 017 | PVP: 8 euros

quinta-feira, 12 de abril de 2012

«Canto de Mim Mesmo»


Em mim vivem as vozes há muito tempo emudecidas,
Vozes de intermináveis gerações de prisioneiros e escravos,
Vozes de doentes e desesperados, de ladrões e anões, 
Vozes de ciclos de gestação e crescimento,
E dos fios que ligam as estrelas, e dos úteros e da seiva paternal,
E dos direitos dos ofendidos,
Dos disformes, triviais, simples, idiotas, desprezados,
Névoa no ar, escaravelhos que fazem rolar bolas de excrementos.

[Excerto do canto XXIV]

«Walt Whitman nasceu em Long Island, New York, em 1819 e morreu em Camden, New Jersey, em 1892.
Autodidacta, aprendiz de tipografia, discreto jornalista entre outros vários insucessos e enfermeiro na guerra da Secessão, assistiu ao veloz crescimento americano, foi intérprete e cantor dessa epopeia de contradições, dessa realidade real de que tanto alimentou a sua poesia — poesia também do corpo e do desejo, desafio, exaltação. […]
Ambígua, forte, geradora de inovadores ritmos e energias, a sua poesia foi razão de acesas polémicas, cujos ecos se foram extinguindo pouco a pouco, permitindo enfim o reconhecimento de quanto para os EUA, e não só, representou tão generoso canto.»

José Agostinho Baptista, in Prefácio de Cálamo.

Walt Whitman
CANTO DE MIM MESMO

Tradução de José Agostinho Baptista

Colecção BI 045 | PVP: 5 euros

quarta-feira, 11 de abril de 2012

"Um paraíso botânico"

João Miguel Fernandes Jorge, Telhados de Vidro, nº 4.

Feito na Ilha da Madeira, durante o Verão de 1972, o

GRAND HERBIER D'OMBRES
contém cerca de 100 espécies botânicas diferentes, cujas sombras a artista fixou 
sobre papel heliográfico exposto directamente ao sol.
Uma relíquia à venda nas livrarias Assírio & Alvim.

O sonho que imita a vida, até se tornar nela, para sempre


«Noites brancas»: noites do início do Verão em que não escurece, fenómeno observado em ambos os hemisférios a partir dos 60 graus de latitude norte e sul (em Petersburgo vai de 11 de Junho a 2 de Julho). Estas noites de Petersburgo que imitam o dia são o símbolo que preside ao conto de Dostoiévski: o sonho que imita a vida, até se tornar nela, para sempre. Fiódor Dostoievski nasceu em 1821 em Moscovo de uma família modesta. Esteve preso e cumpriu trabalhos forçados na Sibéria. Viajou pela Europa, tendo residido na Alemanha até 1871, ano em que regressou à Rússia onde morreu 10 anos depois.

Fiódor Dostoiévski
Noites Brancas – romance sentimental

Tradução do russo de Nina Guerra e Filipe Guerra

Colecção BI 039 | PVP: 5 euros