sexta-feira, 30 de março de 2012

Vincent van Gogh

Tradução de Aníbal Fernandes

{Vincent van Gogh -  30 de Março de 1853 - 29 de Julho de 1890}




Antonin Artaud na Assírio & Alvim:
Heliogabalo ou o Anarquista Coroado (tradução de Mário Cesariny), 1991; Van Gogh - O Suicidado da Sociedade (tradução de Aníbal Fernandes), 2004; Eu, Antonin Artaud (tradução de Aníbal Fernandes), 2007.

Paul Verlaine

Tradução de Fernando Pinto do Amaral

{Paul Verlaine - 30 de Março de 1844 - 8 de Janeiro de 1896}

Tradução de Luiza Neto Jorge

quarta-feira, 28 de março de 2012

João Barrento foi distinguido com o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho

                                                                              Fotografia © Arquivo Global Imagens


«O escritor João Barrento foi distinguido com o Grande Prémio de Ensaio "Eduardo Prado Coelho", atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores e Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão 2011, anunciou hoje a organização.
A obra de João Barrento que conquistou a unanimidade do júri é "O Mundo está cheio de Deuses - Crise e Crítica do Contemporâneo", editada pela Assírio & Alvim, indica uma nota da direção da Associação Portuguesa de Escritores (APE).
Nesta 3.ª edição do galardão, relativa aos livros publicados em 2011, o júri foi constituído por José Carlos Seabra Pereira, Luísa Mellid-Franco e Margarida Braga Neves.
[...]»

Diário de Notícias
978-972-37-1577-4

«Este livro, onde se propõem leituras de fundo e alguns olhares de pormenor sobre a paisagem da nossa contemporaneidade — em particular naquele domínio a que ainda se pode chamar o campo cultural, ou, com mais pertinência, o domínio mais amplo do simbólico —, teve o seu pretexto imediato na solicitação que me foi feita para pensar o lugar do «intelectual» no mundo de hoje. Questão um tanto gasta, cuja discussão se arrasta há anos, ou mesmo décadas, e a que por isso respondo de forma algo radical, e porventura controversa, no ensaio maior do livro, o único verdadeiramente inédito («Os mitos do fim»). Os outros são o resultado de uma preocupação, que não é de hoje (está já documentada em muitos dos ensaios do meu livro A Espiral Vertiginosa. Ensaios sobre a cultura contemporânea, de 2001), com o que se passa à nossa volta, na esfera social e cultural, na política e no quotidiano, e que se traduziu numa reflexão mais ampla como aquela com que contribuí para o projecto da Fundação Gulbenkian «O estado do mundo», em 2006, ou em intervenções mais pontuais, na página que durante anos mantive no jornal Público, e também no blogue «Escrito a Lápis», que abri depois de cessar a minha colaboração naquele jornal.»

João Barrento


Barbey d’Aurevilly na Gato Maltês e no Cinema



A FELICIDADE NO CRIME
Barbey D’Aurevilly

Tradução e Apresentação
Aníbal Fernandes

Colecção: Gato Maltês 77 / Tema, classificação: Ficção
Data de Edição: Janeiro de 2011
Formato e acabamento: 11,5 x 18,5 cm, edição brochada com badanas / 96 páginas

ISBN: 978-972-37-1545-3

Preço: 6,13 / PVP: 6,50 euros

A Felicidade no Crime é uma das mais célebres das seis novelas da recolha Les Diaboliques. Escrita por volta de 1870, esta história de uma paixão adúltera começa num salão de armas e desenrola-se, de espada na mão, até ao crime. Romancista, poeta e jornalista, Barbey D’Aurevilly mostra nesta novela, mais do que em qualquer outra, o seu génio literário.


«[…] Léon Bloy foi dos que fizeram justiça ao seu rasto de fogo nas letras francesas: “Até ele aparecer, nenhum romancista excitou tão perigosamente a mucosa dos magistrados mais austeros”; e acrescentava que era sua, a verdadeira “monografia do Crime e da Felicidade nos braços do crime”.
Tratava-se, como é evidente, de uma referência directa a esta novela que fica como excelente exemplo da prosa e das obsessões mais persistentes da obra ficcionada de Barbey d’Aurevilly, escrita para figurar entre as suas seis “diabólicas”, seis mulheres saídas do que pode a Eva bíblica dar de mais misógino e destruidor. À Hauteclaire de “A Felicidade no Crime” cabe a glória do êxito altivo contra um escândalo onde só a vítima do crime tem castigo; onde a única angústia é da mulher que se sente traída, na sua aristocracia, pela vitória fria de uma plebeia. Era um jogo inaceitável numa época formada por romances de crimes punidos, e teve o preço de uma condenação. Mas D’Aurevilly viveu o suficiente para assistir, sete anos antes da sua morte, à reabilitação comercial de Les Diaboliques concedida ao velho autor septagenário que a Terceira República resolvia homenagear; e fazia-o no mesmo ano em que era publicado o seu maior êxito como escritor: Uma História Sem Nome, com um título que se negava a si próprio, nem diabólica, nem celeste, mas… sem nome, dizia a sua epígrafe, talvez para não fazer desde logo pressentir o que as suas capacidades de romancista, intactas, sabiam imaginar para um grandioso horror da culpabilidade sexual e dos enigmas da sua redenção.»

Aníbal Fernandes
[excerto da Apresentação]


Estreia amanhã, dia 29 de Março, A Vingança de uma Mulher, « […] uma nova e siderante longa metragem [de Rita Azevedo Gomes], o seu trabalho mais ambicioso, adaptação livre de um dos seis contos que formam “Les Diaboliques” (publicado em 1874), de Barbey d’Aurevilly: “A Vingança de uma Mulher” (“La Vengeance d’une femme”).» 

Francisco Ferreira, Expresso de 24-III-2012.




«A vida passa e em passar consiste»

978-972-37-1598-9

«Será que, ao intitular uma antologia da obra poética de um poeta, não corremos […] esse risco, o da sobre-interpretação, ou um outro semelhante? Esse risco não está já presente na simples escolha que se fez para  constituir a antologia? É evidente que sim. No que à escolha diz respeito procurámos evitá-lo, guiando-nos pelo nosso gosto pessoal, mas tendo também em conta momentos (poemas) que a tradição crítica tem privilegiado na leitura de Ruy Belo. Quanto ao título, procurámos encostá-lo a outros usados pelo poeta.»


Manuel Gusmão

978-972-37-1613-9

«[…] O que procuro evitar a todo o custo é repetir um livro, se possível um simples poema ou processos por mim já levados porventura até à exaustão. Cada livro meu, quer-me a mim parecer, é um livro diferente do anterior. Em
Homem de Palavra[s], parece-me ter escrito poemas, introduzido processos, buscado formas que nunca escrevera, introduzira ou buscara até então. […]»

«[…] A influência do cinema é notória neste livro, mais que em qualquer outro meu. […]»

Ruy Belo

978-972-37-1557-6

«Este não é um trabalho exaustivo sobre Ruy Belo, sobre a sua memória ou sobre o seu espólio literário. Tão-pouco é uma fotobiografia, embora se reúnam aqui algumas das fotografias mais significativas que se conhecem dele. É uma aproximação, com carácter fragmentário, para mim possível, a meu pai. Este é um livro sobre a vida e sobre o que permanece após a construção de um desígnio; um percurso sem um destino aparente, a vaga viagem da procura de um território nosso, unicamente humano.»

Duarte Belo

terça-feira, 27 de março de 2012

«As Voltas de Um Andarilho - Fragmentos da vida e obra de José Afonso», de Viriato Teles


Viriato Teles nasceu em Ílhavo no dia 27 de Março de 1958.
Parabéns, Viriato!

«Mais de duas décadas já se passaram sobre o desaparecimento físico de José Afonso, e no entanto parece que foi ontem. Apesar disso, desde essa triste madrugada de Fevereiro de 1987, o mundo mudou como nenhum de nós podia então imaginar que mudasse. Desde o fim da União Soviética — que, nessa altura, quase todos nós ainda acreditávamos ser eterna ou, pelo menos, muito duradoura — até à unipolarização dos dias de hoje e à consequente submissão do mundo à vontade imperial da superpotência sobejante, tudo se tornou bem diferente do que poderia supor-se vinte anos atrás.
[…]
O mundo mudou imenso, de facto, nestes vinte anos. Mas não tanto que tenha feito com que as canções de José Afonso ficassem fora de moda ou se tornassem meros documentos de um tempo passado.»
Viriato Teles

«A música é comprometida quando o músico, como cidadão, é um homem comprometido. Não é o produto saído do cantor que define esse compromisso mas o conjunto de circunstâncias que o envolvem com o momento histórico e político que se vive e as pessoas com quem ele priva e com quem ele canta.»
José Afonso
«O Zeca era um génio. Não gosto de empregar esta palavra levianamente, no sentido norte-ou-sul-americano do termo. Somos todos geniais. Pois. Mas o Zeca era mesmo genial. E muito queria que isto não fosse um consenso, mas um dado adquirido. A diferença é subtil, mas fundamental. Porque o livro do Viriato dá a conhecer muito melhor o Zeca, e mais: dá vontade de ouvi-lo e gozá-lo e perceber como é que ele foi capaz de unir tantas referências numa obra criativa única. Um dado progressivamente adquirido, como eu gostaria que fosse a vida. Por breve que se progrida, por curta que para nós, felizes nós, tenha sido a vida dele.»
Sérgio Godinho

Mais informações aqui.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Não reprima a curiosidade


Quando passar pela Assírio & Alvim Chiado, não reprima a curiosidade e peça para ver os livros que seleccionámos e guardámos neste móvel. Vai ver que a curiosidade compensa. 
Boas leituras!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Ao Chiado

 Pátio Siza - Rua do Carmo, 29 / Rua Garrett, 10, em  Lisboa
{segunda-sexta: 12h-19h; sábado: 10h-19h; domingo: 14h-19h}
Telefone 93 2561288 

quarta-feira, 21 de março de 2012

A poesia, para mim, é uma espécie de salvação.

                                                      Tonino Guerra, por Andrei Tarkovski
«A poesia, para mim, é uma espécie de salvação. Eu afasto-me. Com a poesia afasto-me de tudo aquilo que me rodeia para me aproximar de uma forma mais profunda.» 
Tonino Guerra
 [entrevista de Carlos Vaz Marques em "Pessoal e Transmissível"]

Escolheu um belo dia para partir.


                                                        Tonino Guerra, por Andrei Tarkovski

Tonino Guerra
(Santarcangelo di Romagna, 16 de Março de 1920 - 21 de Março de 2012)

Livros na Assírio & Alvim
:

Histórias para Uma Noite de Calmaria
O Mel
O Livro das Igrejas Abandonadas

Celebre o Dia Mundial da Poesia, visitando a sua livraria e lendo e oferecendo Poesia.


Para assinalar o

Dia Mundial da Poesia, 
as livrarias Assírio & Alvim oferecem-lhe hoje
uma selecção especial de livros manuseados com 
descontos variados e surpreendentes
[até 50%].

Celebre este dia, visitando a sua livraria e lendo e oferecendo Poesia.

Bom Dia Mundial da Poesia!

Pátio Siza - Rua Garrett, 10 / Rua do Carmo, 29 - Lisboa 
Telefone 932561288 segunda a sexta: 12h-19h; sábado: 10h-19h; domingo: 14h-19h}

Rua Passos Manuel, 67 B, 1150-258 Lisboa 
Telefone 213583030 Fax 213583039 livraria.pm@assirio.com {segunda a sexta: 10h-13h / 14h-19h}

«Resumo - A poesia em 2011»


Resumo – A poesia em 2011
vários autores


ISBN: 978-989-97719-1-8
21 de Março de 2012


Formato: 15×21cm (encadernado)
Número de páginas: 192
PVP: 4 euros

UMA EDIÇÃO DOCUMENTA
em exclusivo para a Fnac
[também disponível nas livrarias Assírio & Alvim]
por ocasião do 
DIA MUNDIAL DA POESIA

O presente volume pretende ser uma antologia dos melhores poemas publicados em Portugal ao longo de 2011. Esta selecção, sublinhe-se, não é o espelho de um forçado ou espontâneo consenso, mas o simples somatório das preferências de quatro leitores, cujas escolhas surgem devidamente atribuídas no índice do livro.
Esperamos que esta «colheita lírica do ano» venha possibilitar a justa divulgação de poemas que, em muitos casos, foram retirados de obras com tiragem reduzida ou de difícil acesso.

Armando Silva Carvalho, José Alberto Oliveira, Luís Miguel Queirós e Manuel de Freitas
Os poetas representados nesta escolha: A.M. Pires Cabral, Ana Paula Inácio, António Barahona, António Gregório, Bénédicte Houart, Carlos Mota de Oliveira, David Teles Pereira, Diogo Vaz Pinto, Emanuel Jorge Botelho, Fernando de Castro Branco, Fernando Guerreiro, Gastão Cruz, Golgona Anghel, Henrique Segurado, Inês Dias, Jaime Rocha, João Almeida, José Alberto Oliveira, José Bento, José Carlos Soares, José Manuel de Vasconcelos, José Miguel Silva, Luís Filipe Castro Mendes, Luís Filipe Parrado, Luis Manuel Gaspar, Manuel António Pina, Manuel de Freitas, Miguel Martins, Nunes da Rocha, Nuno Dempster, Rosa Maria Martelo, Rui Caeiro, Rui Lage, Rui Miguel Ribeiro, Rui Pires Cabral, Tiago Araújo, Vasco Gato, Vítor Nogueira.
 

terça-feira, 20 de março de 2012

Dia Mundial da Poesia


Para assinalar o 
Dia Mundial da Poesia, 
as livrarias Assírio & Alvim oferecem-lhe amanhã
uma selecção especial de livros manuseados com 
descontos variados e surpreendentes
[até 50%].

Celebre este dia, visitando a sua livraria e lendo e oferecendo Poesia.

Bom Dia Mundial da Poesia!

João Rui de Sousa acaba de ser distinguido com o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores / CGD 2012.

                                                                         Foto Fernando Bento / Público

João Rui de Sousa acaba de ser distinguido com o Prémio Vida Literária
da Associação Portuguesa de Escritores / CGD 2012.

Parabéns, João Rui de Sousa!

Poeta e ensaísta, João Rui de Sousa tem estudado — inclusive através do exercício da crítica literária — muitos dos mais representativos autores de poesia do século XX: de Almada Negreiros a Sophia de Mello Breyner, de Adolfo Casais Monteiro a Eugénio de Andrade, de Mário Saa a Alexandre O’Neill ou Mário Cesariny, de José Gomes Ferreira a António Ramos Rosa, de Vitorino Nemésio a David Mourão-Ferreira, de Jorge de Sena a Herberto Helder, entre tantos outros. Numerosos desses textos continuam dispersos por jornais e revistas. Alguns deles, porém, integram-se em livros organizados pelo autor ou foram recolhidos em colectâneas de carácter antológico. Nesse âmbito de intervenção, assumem lugar significativo os estudos, de diferente intencionalidade e amplitude, levados a cabo pelo autor sobre o poeta dos heterónimos. Enquadra-se em tal linha de pesquisa, como é óbvio, a reedição, revista e aumentada, deste Fernando Pessoa, Empregado de Escritório.

2ª edição, revista e aumentada
ISBN 978-972-37-1403-6
Trata-se de um trabalho, em larga parte tributário de um contacto intenso com o espólio pessoano, onde principalmente ressalta a trajectória profissional, vasta, do grande escritor (incluindo aí algumas singulares iniciativas empresariais por ele empreendidas). A indagação alarga-se a outras vertentes mais relacionadas com essa vivência, como por exemplo: os reflexos da profissão na sua obra literária; a sua teorização sobre economia, comércio e gestão; ou alguns sugestivos apontamentos sobre a personalidade de quem foi, entre tantas outras coisas, um poeta ímpar e um competente correspondente de línguas em numerosos escritórios da Baixa lisboeta. Em suma, estamos perante uma obra que ajuda a sinalizar e a entender muito do universo concreto em que se situou e desenvolveu o génio criativo de Pessoa.